quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Merchandising – Agora é hora de investir.

Ao pé da letra em inglês, merchand é mercador. Merchandising, portanto, significa destacar a mercadoria. Enquanto o marketing explora imagem da empresa como um todo, incluindo logomarca, promoção, distribuição, mídia, tudo enfim, o merchandising é a exposição do produto.
Merchandising é uma ferramenta de marketing
usada a partir da necessidade de vender o produto por si só quando não existe o elemento do vendedor (ex: supermercados, lojas de departamentos, etc).
Alguns profissionais interpretam o termo Merchandising como o conjunto de ações de marketing realizadas com produtos ou serviços que tem como objetivo final à venda do mesmo. Por exemplo, quando é lançado um filme no cinema, o mix de comunicação deste lançamento associado a todos os souveniers como camisetas, canecas, máscaras, bonecos, etc, constituem a ação de Merchandising.
Existe ainda o Merchandising editorial, as famosas inserções de produtos ou serviços em programas de TV. Esta ação está evoluindo cada vez mais. Em muitas situações podemos observar quadros inteiros com o roteiro todo desenvolvido com foco no consumo do produto ou serviço anunciado.
O conceito mais difundido e aceito no nosso meio define Merchandising como técnicas, ações ou qualquer material promocional utilizado em pontos-de-venda, que informam o consumidor e dão mais visibilidade a produtos, marcas ou serviços, influenciando na decisão de compra.
Não podemos confundir Merchandising com promoção de vendas. O Merchandising está acima da promoção de vendas e a usa como ferramenta para efetivar sua estratégia.
Quando o assunto é ponto-de-venda, o Merchandising bem desenvolvido e executado pode garantir a venda certa do produto anunciado. É comprovado que 80% das decisões de compra ocorrem no ponto-de-venda, por isso a importância de ter um produto que se destaque da concorrência. No ponto-de-venda o consumidor encontra uma infinidade de opções, alguns compram pela marca, outros pelo preço e outros por que o produto chamou sua atenção. Como ocorre isso? Primeiro podemos analisar - levar a própria embalagem, que deve ser bastante atrativa, com informações claras e que estimulem o consumo do produto. Depois podemos recorrer a ações como degustação, promoções de vendas, etc. Em seguida, um bom material de comunicação no ponto-de-venda é essencial para influenciar na decisão do consumidor, como displays, cartazes, luminosos, stoppers, móbiles, etc.
Colocar o produto no meio de uma cena de novela é fazer Merchandising na TV.
A grande importância do Merchandising está no fato dele ser a soma de ações promocionais e materiais de ponto-de-venda que controla o último estágio da comunicação mercadológica - a hora da compra.
Nesse momento, enquanto o mercado se retrai na expectativa de novidades no mercado financeiro, algumas empresas se mexem e fazem a diferença. Essa é a diferença do empreendedor... acreditam que “Agora é hora de investir no Merchandising”.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O Papel do Marketing no Desenvolvimento de Novos Produtos.

O desenvolvimento de novos produtos é demorado, pois deve ser tomado grande cuidado para assegurar que sejam tomadas as melhores decisões antes que o produto chegue ao canal de distribuição e aos consumidores finais. Antes de discutir os métodos para o desenvolvimento de novos produtos, é fundamental considerar o que se esta tentando alcançar efetivamente ao introduzir cada novo produto no mercado. O objetivo final da maioria das empresas é o sucesso “financeiro”, entretanto, projetos diferentes de desenvolvimento de produtos podem ter metas diferentes além das financeiras.
Os Gerentes de Desenvolvimento de Novos Produtos precisam considerar três quesitos básicos para o sucesso do projeto. Um quesito é uma medida do sucesso financeiro, mais freqüentemente a “lucratividade” do projeto. Um segundo quesito avalia o sucesso do desempenho técnico, freqüentemente medindo a “vantagem competitiva” de um ponto de vista do desempenho. O terceiro quesito consiste em duas medidas que avaliam o sucesso da perspectiva do cliente – com mais freqüência, a “fatia de mercado” e a “satisfação do cliente”.
Alcançar o sucesso do produto em um quesito não significa necessariamente que o produto alcançará sucesso em outro. Por exemplo, níveis de desempenho técnico superiores podem não levar a fatias de mercado ou à satisfação de clientes maiores. Um produto pode até alcançar níveis altos de sucesso com os clientes sem alcançar lucratividade, se nem as despesas de desenvolvimento nem o custo do produto são controlados. Infelizmente, o projeto perfeito de desenvolvimento de produto que alcança altos níveis de sucesso em todos os três quesitos, raramente existe. Freqüentemente, as empresas sacrificam algum nível de sucesso em um quesito para alcançar sucesso em outro.
O objetivo de um projeto pode ser, por exemplo, aumentar a satisfação do cliente, embora outro possa ser elevar a faixa de desempenho tecnológico para a categoria de produtos. Enquanto os lucros não são necessariamente a meta primária de qualquer projeto particular, a empresa precisa gerar lucros no todo do portfólio de produtos que compõem o seu composto de produtos.
O desenvolvimento de produtos não acontece apenas uma vez, mas deve ser repetido muitas vezes para uma empresa continuar no negócio em longo prazo. Uma vez que um produto inicial seja desenvolvido e introduzido no mercado, fatalmente os concorrentes introduzem produtos que melhoram o desempenho. Ao longo do tempo, também se tornam disponíveis novas tecnologias que permitem resolver mais problemas do cliente que não eram cobertos pela primeira geração do produto.
Desta forma o papel do marketing, no desenvolvimento de novos produtos passa necessariamente, pelas descobertas das necessidades não satisfeitas e problemas não solucionados dos clientes, nas necessidades de desenvolver produtos com vantagem competitiva e guiar produtos pela empresa.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Pesquisa de Mercado.

As empresas que são capazes de ajustar as suas estratégias de marketing para refletir as mudanças no mercado doméstico e internacional com maior rapidez que os concorrentes são capazes de sustentar uma vantagem competitiva. Com freqüência, a chave para essa vantagem reside na habilidade da empresa em coletar, organizar e agir sobre a informação que é reunida por pesquisas de mercado e sistemas de informação.
As empresas de sucesso desenvolveram uma maneira compartilhada de pensar sobre os consumidores, os concorrentes, os distribuidores e elas mesmas. As equipes de gerenciamento inter-funcional nessas empresas foram capazes de mudar os seus pensamentos sobre o mercado mais rapidamente que seus concorrentes. Esse discernimento e aprendizagem velozes também lhes deram mais tempo para inovar, imitar e evitar o gerenciamento de crises.
De uma perspectiva sociológica, um mercado é um composto de muitos agentes diversos, cada um com interesses e comportamentos distintos. As equipes que tomam decisões de marketing bem sucedidas não pensam exclusivamente em como os consumidores reagirão a um novo produto ou a uma nova tática de negócios. Pensam em como os diferentes “agentes” importantes no mercado reagirão a mudanças na estratégia de negócio da empresa. É como um jogo – você tem que prever como os diferentes agentes reagirão às suas jogadas. Alguns as receberão bem outros lhe serão indiferentes e outros as contestarão.
Tipicamente um mercado contém quatro tipos de agentes: os consumidores, os concorrentes, os membros do canal de distribuição e os reguladores – aqueles que monitoram o mercado. Cada um desses grupos pode ser subdividido em segmentos, tipos e entidades individuais. Conseqüentemente, em geral é recomendado que o estudo de mercado seja dividido em quatro tópicos: a pesquisa dos consumidores, a dos concorrentes, a do canal e a das políticas públicas.
Para muitos, pesquisas de mercado significam aquelas que se concentram nos consumidores e usuários finais do produto ou serviço. Ela pode tomar muitas e variadas formas, mas deveria sempre começar por uma pesquisa observacional de primeira mão feita pelos responsáveis pela tomada de decisões.
Em suma, pesquisa de mercado é a expressão das preferências, opiniões e motivações dos clientes e dos agentes que precisam ser escutadas.