sábado, 30 de maio de 2009

Agência de Propaganda – A Importância no Sucesso da Estratégia de Marketing.

Antes de tudo precisamos definir o que é “Propaganda e o que é Publicidade”. Os dois termos costumam ser usados sem distinção, mesmo entre profissionais de comunicação.
O verbete Propaganda é definido assim: do latin Propaganda, do gerúndio de propagare, coisas que devem ser propagadas. O verbete Publicidade: calcado no francês. Publicité. 1. Qualidade do que é público; “a publicidade dum escândalo”. 2. Caráter do que é feito em público.
Desta forma a Propaganda é mais abrangente e próximo da função comunicacional patrocinada de um universo de produtos, bens e serviços, Já a Publicidade a Divulgação, ato de tornar pública alguma coisa, notícia ou fato; informação pública sobre idéias e fatos de interesse de empresas, governos ou outras instituições, sem que necessariamente se identifique um patrocinador.
Agência de propaganda
, é uma empresa responsável pela criação, planejamento, produção e veiculação de campanhas publicitárias. No Brasil, estima-se que haja milhares de publicitários em atividade e, mais outros milhares em formação academica, em mais de centenas de milhares de agências.
Uma agência de propaganda gerencia todos os processos relacionados à propaganda. A Agência é responsável por assessorar o anunciante em suas necessidades de propaganda, executando trabalhos para a sua realização, coordenando o trabalho dos fornecedores e produtoras, e intermediando as relações entre o cliente e o veículo de comunicação. Para veiculações ou produções em sua cidade, estado ou em outras regiões, o trabalho da agência dinamiza e racionaliza as atividades de sua empresa. Uma agência de propaganda pode ser de grande porte ou de pequeno porte e ainda assim atender a demanda do mercado. A oferta deste tipo de serviço é grande e aumenta a cada ano. A quantidade de profissionais que se formam é enorme e a busca por qualidade e preço é tão grande quanto a pelo menor preço. No Brasil, esta profissão ainda é mal vista pelas pequenas empresas que não encaram a contratação de uma agência, um investimento. Mesmo assim, quem se diferencia, com formas de pagamento e propostas diferentes às pequenas empresas se mantém ativo e crescente no mercado.
Uma agência de propaganda se divide nos seguintes departamentos ou serviços:
Atendimento - é a parte responsável pela ligação entre cliente (anunciante) e agência. É responsável por trazer todas as informações (briefing) do cliente. Uma vez desenvolvido um trabalho (que pode ser uma campanha ou um anúncio isolado), é o atendimento quem mostra ao cliente (normalmente acompanhado do responsável pela criação).
Planejamento - trabalha com os planos de marketing, comunicação, utilização da verba, entre outros.
Criação - responsável pela elaboração das idéias que serão utilizadas nas campanhas (anúncios impressos, filmes para televisão, etc.). Engloba também a produção, que materializa, ou seja, dá vida aos anúncios.
Mídia (media) - área onde se estuda e indica os melhores meios, veículos, volumes, formatos e posições para veicular as mensagens publicitárias.
Existem ainda outras funções, como Produção Gráfica, Departamento Fotográfico, Pesquisa, RTVC e Tráfego, atividades importantes para o conjunto de atividades de uma agência de propaganda.
A disposição de ousar nas propostas de solução para atender às necessidades de comunicação dos clientes, além de inovar em termos de estrutura, forma de pensar, processo de criação e realização da comunicação e, até mesmo, no sistema de relacionamento com seus clientes, fazem da “Ousadia e Inovação” o grande diferencial de uma agência de propaganda.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Marketing Invisível – O Novo e Curioso Conceito de Propaganda.

Marketing Invisível surgiu em resposta a um dos maiores problemas enfrentados pelos profissionais de agências de propagandas na atualidade - como ganhar a atenção de um consumidor saturado pelos apelos publicitários. Pesquisas revelam que uma pessoa entra em contato com pelo menos 500 apelos publicitários por dia. Em uma sociedade saturada de informação, o maior risco para as corporações é serem ignoradas. As empresas precisam fugir do lugar comum e buscar vantagens competitivas em soluções novas e não-convencionais para divulgar seus produtos. Nessa ânsia desenfreada por ganhar a atenção do consumidor chegaram no Marketing Invisível
O Marketing Invisível tem como objetivo atingir os consumidores sem parecer ser uma informação comercial. Um exemplo é quando uma empresa contrata um ator ou uma pessoa influente dentro de um grupo para que o mesmo fale bem de um determinado produto naquele círculo de relacionamento, sem que as pessoas percebam que ele está sendo pago, ou recebendo algo em troca, para isso. Desta forma, utilizando pessoas teoricamente comuns, que andam pelos mesmos lugares, ou que frequentam as mesmas comunidades.
Marketing Invisível - É uma ferramenta poderosa e de custo baixo.
O problema é que o Marketing Invisível é tão sutil que ninguém percebe que se trata de comunicação corporativa, o que acaba levantando sérias dúvidas quanto aos aspectos éticos. Algumas pessoas não se importam com isso, pois são atingidas diariamente por milhares de ações de marketing e que, se pelo menos o produto for bom, vale a pena. Esses consumidores alegam que a maioria das ações de marketing já são antiéticas, ..."como a funcionária de tele-marketing que telefona as 08:00 da manhã de um sábado para oferecer serviços".
Muitas pessoas, no entanto, se escandalizam com a idéia e acham um absurdo por ser completamente invasiva. O principal argumento contra o Marketing Invisível seria a questão da credibilidade. Uma grande parte do público consumidor não acredita mais em propaganda, isso é fato. As pessoas não confiam mais na publicidade tradicional. Mas as pessoas ainda acreditam em outras pessoas, justamente por achar que estão do mesmo lado, o lado dos consumidores. É muito diferente a indicação de um produto feito por outro consumidor, da indicação feita por um modelo na TV ou no outdoor. No entanto isso iria acabar no momento em que não soubermos se a outra pessoa está conversando comigo sobre um produto que adquiriu espontaneamente ou se está sendo paga pra fazer aquilo. Seria algo como privatizar as relações sociais. A atenção do consumidor passaria a ser mais um bem intangível passível de troca.
Por isso crie e fortaleça esta poderosa arma de captação de negócios: a sua marca. Mas lembre-se bem - Marca não é o seu logotipo, é sua imagem e personalidades profissionais.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Marketing de Guerrilha – Vencendo o Combate.

A definição clássica do termo Marketing de Guerrilha vem da guerrilha bélica, ou seja, é um tipo de guerra não convencional no qual a principal estratégia é a ocultação e extrema mobilidade dos combatentes, chamados de guerrilheiros. Essa é a definição.
Em geral, táticas de guerrilha são usadas por uma parte mais fraca contra uma mais forte. Se por um lado os guerrilheiros muitas vezes carecem de equipamento e treinamento militar adequados, por outro contam com a ajuda de populações que os defendem e com ataques-surpresa ao inimigo, sem necessidade de manter uma linha de frente. O conhecimento do terreno de combate também é uma arma bastante usada na guerra de guerrilhas.
A Guerra do Vietnam é um exemplo típico no qual o exército regular dos Estados Unidos acabou vencido pela guerrilha vietnamita, embora aquele conflito tenha outros fatores e características bem próprios.
Por princípio, as ferramentas de Marketing de Guerrilha são utilizadas por empresas menores com o objetivo de combater grandes concorrentes ou simplesmente sobreviverem. O Marketing de Guerrilha, como descrito por Jay Conrad Levinson no seu popular livro de 1982, utiliza-se de maneiras não convencionais para executar suas atividades de marketing e com orçamentos “apertados”. Levinson diz que pequenas empresas empreendedoras são diferentes de empresas grandes. Ele menciona um artigo da Harvard Business Review de Welsh e White que diz que pequenos negócios não são versões menores de um negócio grande. Por causa da falta de recursos dos pequenos negócios, estes precisam utilizar diferentes tipos de estratégias de marketing e táticas.
Porém, na atual sociedade saturada de comunicação, grandes empresas começam a utilizar o Marketing de Guerrilha em seu mix de marketing para atingirem os corações e mentes de seus públicos-alvo e trazerem atitude para suas marcas. Aí se pergunta:
Por qual motivo uma empresa deve fazer Marketing de Guerrilha? Primeiro de tudo, tem muita mídia e é sempre a mesma coisa. Tem muito comercial de TV, outdoor, painéis, jornais, on-line, rádio, revista que as pessoas não prestam atenção. Neste sentido, o Marketing de Guerrilha ajuda as empresas a criarem uma experiência capaz de gerar atenção e envolver as pessoas. Os consumidores podem participar das ações e interagir. É uma forma de criar um diálogo, diferente de uma mensagem unilateral dos meios tradicionais.
Como o Marketing de Guerrilha pode envolver o consumidor e como as empresas podem fazer isso? A empresa deve ter habilidade de criar uma experiência que as pessoas parem, olhem e se pergunte o que é aquilo. Se você fizer isso, certamente terá falado para milhares de pessoas. Mas a mensagem tem que ser diferente, de acordo com as pessoas que estão neste lugar e que seja capaz de entretê-las. O problema da mídia tradicional é que ela não está mais entretendo as pessoas.
Quais são os principais cuidados que as empresas devem tomar ao desenvolver esta estratégia?A primeira coisa que deve ser pensada é o que a empresa quer que aconteça. Se quiser que as pessoas entrem no site da empresa, ou se lembrem da marca, se quer que comentem sobre algo, enfim, o que quer que aconteça no final de uma ação de guerrilha porque antes de criar a ação é preciso desenhar os elementos que vão gerar essas reações. Depois, precisamos saber o que vamos fazer, se vamos entreter as pessoas, ou fazê-la tomar uma atitude ou ação. É preciso ter certeza de que a experiência criada vai gerar o resultado esperado.
Não se pode dizer que o Marketing de Guerrilha é simples, mas é muito poderoso. Depois de desenvolver estas ações, avalie o que deu certo e desenvolva o projeto que deve ter o poder de gerar as vendas do produto, por exemplo. Por outro lado, existem ações de Marketing de Guerrilha que interagem com as pessoas, mas que não geram vendas. Não basta somente gerar sorrisos no consumidor. Por isso, tem que saber o que a empresa deseja antes de fazer uma ação destas.
O que deve e que não se deve fazer em Marketing de Guerrilha? Toda campanha é diferente. Depende da marca, que deve decidir o que ela quer da ação. A primeira coisa a se fazer é avaliar os riscos de cada caminho, de criar algo que não venha a se tornar negativo para a marca.
O grande segredo do Marketing de Guerrilha é que a ação não pode parecer propaganda e deve surpreender, intrigar e deixar o espectador pensando: Será que isso está acontecendo?