quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Marca – O Valor que o Mercado Reconhece.

As “Marcas” existiram sempre ou quase sempre, isto é, nasceram com as primeiras trocas comerciais.
A explosão das “Marcas” acontece com o aparecimento dos mercados em massa e com o desenvolvimento do “Marketing” nos Estados Unidos, na primeira metade do século XX. Em Portugal, por exemplo, este fenômeno só se faz sentir a partir dos anos cinquenta.
Mas a importância da marca como elemento potenciador de valor acrescentado, dá-se nos anos oitenta, quando se desencadearam processos de fusões e aquisições, que fomentaram o boom da bolsa de valores, altura em que ocorreram vendas de empresas avaliadas com base no valor patrimonial da marca.
Especialistas de marketing começaram progressivamente a tomar consciência que trabalhavam não só a curto e médio prazo no sentido de proporcionar o crescimento do volume de vendas, mas também a longo prazo, no desenvolvimento do capital das suas marcas.
As empresas passam então a ser avaliadas mais pelo seu ativo intangível do que propriamente pelos tradicionais bens tangíveis, como produtos, bens ou serviços, reconhecendo-se então à “Marca” , um importante valor de futuro.
Nos últimos anos a marca tornou-se uma moda no mundo do marketing, pelo que há quem não consiga imaginar o marketing sem a mais-valia proporcionada pela marca.
“Marca” é a representação simbólica de uma entidade, qualquer que ela seja, de uma empresa, de um produto, de um serviço ou algo que permite identificá-la de um modo imediato como, por exemplo, um sinal de presença, uma simples pegada, uma logomarca. Na teoria da comunicação, pode ser um signo, um símbolo ou um ícone. Uma simples palavra pode referir uma marca.
As empresas e os empresários vêm tomando consciência da importância do registro de marcas, não apenas como forma de garantir um direito, mas principalmente em função do reconhecimento cada vez mais freqüente de que a marca se constitui num importante ativo para as empresas.
Em termos de negócios, a capacidade que se reconhece ao consumidor para identificar e diferenciar serviços ou produtos, cabe por inteiro ao nome que é atribuído à “Marca”.
O termo é frequentemente usado hoje em dia como referência a uma determinada empresa: um nome, marca verbal, imagens ou conceitos que distinguem o produto, serviço ou a própria empresa. Quando se fala em marca, é comum estar-se a referir, na maioria das vezes, a uma representação gráfica no âmbito e competência do designer gráfico, onde a marca pode ser representada graficamente por uma composição de um símbolo e/ ou logotipo, tanto individualmente quanto combinados.
Uma Marca Registrada é estar registrada em agências governamentais nacionais (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) ou internacionais (por ex. Instituto de Harmonização do Mercado Interno).
Uma Marca de Alto Renome é uma marca de prestígio, notoriedade e tradição incontestáveis, motivo pelo qual recebe especial proteção quanto a sua propriedade intelectual.
Uma Marca Genérica é uma marca quando o nome de uma empresa ou produto passa a ser utilizado como se fosse essa empresa ou produto (uma coisa só).
Resumidamente pode-se dizer que para o consumidor, a marca traduz um conhecimento ou mesmo a confiança que a mesma lhe transmite, com base em experiências anteriores, influência de campanhas publicitárias ou experiência relatada por terceiros. Para a empresa a marca é uma forma de conquistar e fidelizar clientes e de se valorizar institucionalmente.
“A Marca é um Contrato”, porque diminui o risco da compra para o consumidor. Este fator é tão mais importante quanto maior for o risco da compra. Por exemplo, um cliente ao adquirir um produto para o seu bebé, ou um produto inovador e com poucas ou nenhuma prova dada no mercado, vai tender a preferir uma marca de confiança, ainda que tenha de dispor de maiores recursos financeiros para a sua aquisição.
“A Marca Identifica”, porque perante produtos similares ou pouco diferenciáveis, como são por exemplo os bens de consumo de primeira necessidade (arroz, feijão, açucar, café, etc.), as marcas com a sua identidade própria e notoriedade, influenciam a decisão da compra. “A Marca Diferencia”, uma vez que transmite a identidade do produto às pessoas. Em produtos de “status social”, como os automóveis, o vestuário ou os relógios, a marca valoriza socialmente o seu utilizador, realizando um processo duplo de identificação e projeção.
“A Marca tem Valor Comercial”, pois como já foi dito, é um ativo negociável e muitas vezes o mais importante da empresa, podendo atingir valores consideráveis. Uma "marca forte", pode vender mais caro. Quem duvida que hoje em dia qualquer marca de relógios cumpre a sua função principal? No entanto a diferença de preços destes produtos é por vezes abismal. A diferença de preços permitida por uma marca deve ser continuamente percebida pelos consumidores, em simultâneidade com o valor da imagem e pelo valor do uso.
Podemos então dizer que, as "marcas" representam para os consumidores e empresários, um conjunto de importantes funções

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Marketing Ambiental – Agregando Valor ao Produto.

O tema em questão sugere uma nova orientação para o marketing, um mercado a ser explorado, cujo público-alvo procura por produtos elaborados de forma que valorize a vida, a preservação do meio ambiente.
O Marketing Ecológico ou Marketing Verde ou ainda, Marketing Ambiental pode ser assimilado pelas empresas como uma ferramenta estratégica. Para viabilizar este objetivo é necessário desenvolver uma cultura de comunicação capaz de integrar conteúdos de vários departamentos técnicos ligados ao meio ambiente e qualidade de vida. É responsável em dar forma à política ambiental da empresa, auxiliando a otimizar e a implementar seu aperfeiçoamento integrado a um Sistema de Gestão Ambiental (SGA).
Surgiu na segunda metade do século XX, época em que a ecologia passou a merecer atenção de todo mundo.
Trata-se de uma ferramenta capaz de projetar e sustentar a imagem da empresa, difundindo-a com uma nova visão de mercado, destacando sua diferenciação ecologicamente correta junto à sociedade, fornecedores, funcionários e ao mercado. O Marketing Ambiental também pode ser chamado, Ecologicamente Correto ou Ecomarketing. Extrapola a mera publicidade ou divulgação dos produtos ou serviços oferecidos por empresas que querem veicular na mídia e no meio profissional ou para o consumidor a aplicação de métodos ambientalmente corretos aplicados ao seu gerenciamento interno ou na produção ou prestação de serviços.
O Marketing Verde é uma verdadeira e ampla adoção de políticas ambientais que vão do início, desde a coleta da matéria prima até sua disposição; é a completa compreensão gerencial ampla, dotada de métodos abrangentes e envolventes. Envolve a área de recursos humanos, ciência e tecnologia, educação, tudo enfim que estiver envolvido com a produção ou a prestação de serviços. Hoje uma necessidade empresarial. A empresa poluidora ou eticamente incorreta sob o ponto de vista ambiental será expurgada gradativamente pelos consumidores.
O Marketing Ambiental não se limita à promoção de produtos que tenham alguns atributos verdes (tais como recicláveis e produtos que não destruam a camada de ozônio). Isso porque, para posicionar-se como ambientalmente responsável, a empresa deve, antes de mais nada, organizar-se para ser uma empresa ambientalmente responsável em todas as suas atividades. Para isso, todos os funcionários devem estar conscientes de que a empresa não pode ter nenhuma falha em seu comportamento ambiental, pois é muito difícil e demorado o processo de reconstrução da imagem de uma empresa previamente retratada na mídia como ambientalmente irresponsável. Além disso, a empresa deve adotar um comportamento pró-ativo, ou seja, deve estar sempre aperfeiçoando seu comportamento ambiental, pois as expectativas da população quanto ao verde está em constante mudança e os objetivos que as empresas devem buscar atingir, em termos de emissões atmosféricas, por exemplo, são ideais (emissão zero de partículas poluentes). Por isso, para atingir tais objetivos, as empresas devem traçar metas cada vez mais rígidas.
Os produtos ecologicamente corretos ainda são muito caros para a maioria da população, o que os tornam pouco competitivos e acessíveis.
Com a série de problemas que o nosso planeta vem enfrentando (efeito estufa, desmatamento, poluição de rios, buraco na camada de ozônio e outros), é preciso que haja a conscientização das empresas e de toda a sociedade para preservar e oferecer um ambiente limpo e com melhor qualidade de vida para as futuras gerações.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Promoção de Vendas – A Ferramenta que Potencializa Resultados.

Promoção de Vendas pode ser definida como um conjunto de esforços e recursos que visam aumentar o volume de vendas de um produto ou serviço durante um período de tempo determinado.
Na verdade Promoção de Vendas refere-se ao conjunto de ferramentas usadas para desenvolver e acelerar as vendas de um produto ou de um serviço. Utilizadas desde as pequenas medias e grandes empresas a Promoção de Vendas tenta impulsionar a venda no momento em que o cliente tem contato com o produto. Ela consiste num conjunto diversificado de ferramentas de incentivo de curto prazo que visa estimular a compra ou venda de um produto ou serviço. Algumas ferramentas da Promoção de Vendas, mais usadas, são:
Amostras: Produtos oferecidos para o experimento do cliente, que busca a aprovação do produto sem o vinculo de compra.
Cupons: Pequenos certificados que garantem aos compradores vantagens em relação á compra ou a sorteios pré-definidos
Brindes: Produtos de formas atrativas e úteis, com o nome do anunciante impresso neles, dado como presente aos consumidores
Recompensas por Preferência: São algumas bonificações para os clientes que tem uma certa regularidade de compra ou de uso dos serviços da empresa, nesta modalidade selos de trocas também são levados em consideração por esta ferramenta.
Promoção no Ponto de Venda: Muito constante nos auto-serviços, é uma das formas mais comuns de promoção de venda, propriamente dita, onde são trabalhados os displays, expositores e pontas de gondolas afim de atrair a atenção dos consumidores.
Aqui as promotoras de vendas desempenham um papel interessante: convidando potencias clientes à experimentação de determinado produto (normalmente da área alimentar), este tipo de promoção tem efeitos muito elevados no crescimento de vendas pois assegura resultados imediatos, alem de experimentar, a promotora "conduz" o cliente à compra imediata do produto que por sua vez está imediatamente acessivel.
Concursos e Sorteios: Normalmente encontrado em grandes campanhas que possibuilitam ao consumidor “ganhar” alguma coisa. Normalmente o premio é grande sonho de consumo dos consumidores como carros, casas etc.
Outros tipos de promoções de venda que são utilizadas especialmente em mercados empresarias são: Assistência em Treinamento: o fabricante oferece treinamento gratuito aos funcionários da intermediaria para fomentar as vendas. Mercadoria Gratuita: O fabricante oferece amostras para a empresa testar os produtos. Propaganda Cooperativa: O fabricante subsidia alguma propaganda com o intermediária para ajudar a promover o produto. Incentivos de Vendas: O fabricante oferece premiações para os vendedores das intermediarias afim de “forçar” a venda do seu produto naquele ponto de venda.
O ponto de convergência entre todas as definições de Promoção de Vendas, é que a função básica da mesma é o da coordenação de esforços, facilitando o trabalho do pessoal de vendas, em todos os níveis de sua atuação, qualquer que seja o segmento. Por isso que a Promoção de Vendas se define simplesmente como a técnica de promover as vendas. A sua relevância numa estratégia de Marketing é tal que é denominada um dos P do Marketing Mix, P de Promoção, aliado do P de Preço, P de Produto e P de Ponto de Venda.
Para o sucesso de uma boa campanha de Promoção de Vendas, alguns cuidados devem ser observados como: mecânica complicada; muitas exigências para participação; comunicação ou freqüência insuficiente; benefício pouco atrativo, entre outras.
Quando uma ação é bem sucedida, deve-se tomar cuidado para não cair na tentação de repeti-la mais vezes, pois com o prolongamento do tempo o cliente passa a desconfiar que a promoção é permanente e então, o benefício adicional se perde.