terça-feira, 30 de março de 2010

Mídia - O Poder e os Seus Caminhos.

Há quem diga, que a mídia representa "O Quarto Poder" em uma nação.
Na sociedade contemporânea, a mídia constitui um dos fatores fundamentais na formação do que é comumente conhecido como “opinião pública”.
Mídia é um vocábulo latino que em português significam meios, tendo sido importado para a nossa língua, via inglês (em que é pronunciada mídia), com a acepção de meios de comunicação. Reproduzindo a pronúncia inglesa, o termo (no Brasil) é quase sempre adaptado para mídia. Adotando a origem e pronúncia latina, a palavra grafa-se de média.
Podemos distinguir os tipos de média consoante a sua origem em média capturada (vídeo, áudio, fotografia) e média sintetizados (texto, gráfico, animação) como "meio de comunicação".
O termo "meio de comunicação" refere-se ao instrumento ou à forma de conteúdo utilizados para a realização do processo comunicacional. Quando referido a comunicação de massa, pode ser considerado sinônimo de mídia. Entretanto, outros meios de comunicação, como o telefone, não são massivos e sim individuais (ou interpessoais) e eles se subdividem-se em: Sonoro: telefone, rádio ; Escrita: jornais, diários e revistas; Audiovisuais: televisão, cinema; Multimidia: diversos meios simultaneamente e finalmente, a Hipermídia: CD-ROM, TV e internet, que aplica a multimédia (diversos meios simultaneamente, como escrita e audiovisual).
Veículos de comunicação são os meios que divulgam as notícias e as informações. Os veículos de comunicação estão espalhados por diversos meios de comunicação, como a internet, a televisão, rádio, jornais e revistas.
O Jornal é um dos mais antigos veículos de informações, sua cobertura é basicamente em áreas metropolitanas com disponibilidade de edições locais ou regionalizadas por bairros.
A Revista com publicação, na maioria das vezes, para grandes regiões, muitas vezes até mundial, tem alta qualidade gráfica com maior elaboração nos tipos de propagandas. Tem boa seletividade com relação ao público já que cada tipo de revista é voltada para grupos específicos.
O Rádio enquadra sua principal vantagem na flexibilidade, porém com delimitação de sua cobertura devido sua área de transmissão.
A Televisão é um excelente meio de comunicação pois possibilita um impacto dramático ao seu público combinando som e movimento.
A Internet apesar de sua ampla cobertura de mercado, baixos custos e interatividade ainda atinge pouco o público brasileiro pela dificuldade no acesso para classes mais baixas. Porém é uma grande promessa para comunicação de massa, o que já vem ocorrendo em países mais desenvolvidos.
Se, inicialmente, o termo "meios de comunicação" se referia basicamente a jornais, rádio e televisões, no final do século XX a Internet também entrou fortemente no setor. Para alguns, também os “telefones celulares” já podem ser considerados uma mídia.

sábado, 20 de março de 2010

Éticas de Comportamento – A Segunda Responsabilidade Social do Marketing.

A segunda maior responsabilidade social do marketing é aderir consistentemente a códigos éticos de comportamento. A maioria das organizações cumpre essa responsabilidade. A despeito das exceções amplamente divulgadas que os meios de comunicação têm usado para ajudar a criar uma imagem que os negócios não são éticos, hoje, no mundo todo, muitas empresas são empreendimentos morais, lideradas por pessoas de caráter impecável. O prumo moral de muitos empreendimentos está sob o sólido controle dos executivos, particularmente do diretor-presidente e, seus vices, incluindo aí, o de marketing, que lideram pelo exemplo e encorajam uma cultura empresarial de honestidade e decência.
Com freqüência essas empresas têm códigos de ética formais que todos os funcionários concordam em respeitar. Eles são comumente aceitos como “dados” por todos os colaboradores. Algumas empresas maiores têm nomeado um “ouvidor” para melhor promover o comportamento ético. Esses indivíduos ajudam os executivos nas decisões difíceis e provêem um porto seguro para enfrentar turbulências. Essas linhas de orientação refletem a preocupação quanto a tratar os clientes de maneira justa e decente, mas também, expressam mais preocupações gerais – como respeitar os direitos de propriedade intelectual dos outros, cuidar do meio ambiente e encorajar serviços comunitários. Vale ressaltar, que enquanto algumas empresas concentram seu código mais na ética nos negócios, outras em um contrato social mais geral.
As empresas no mundo todo estão mais preocupadas com os direitos de propriedade intelectual (como não roubar patentes, direitos autorais e informações confidenciais) e com práticas de compras éticas. Isso significa que algumas empresas estão mais preocupadas em assegurar-se que seus compradores não recebam propinas e sejam indulgentes com os outros comportamentos éticos e menos preocupadas com o comportamento das suas próprias práticas de marketing (como oferecer propinas)? Qualquer que seja a opinião, isso lembra que o comércio ético exige que tanto o comprador como o vendedor comportem-se eticamente. As empresas de um modo geral parecem tratar as questões de compras e do marketing na mesma proporção. Algumas estão mais preocupadas com as questões ambientais, sugerindo que essa preocupação seja a parte mais importante do “contrato social” e da cultura de outras.
Para se ter uma idéia da importância desse assunto, a Associação Americana de Marketing, através de seus membros, comprometem-se com uma conduta profissional ética. Eles se reúnem periodicamente em assembléia para subscrever esse “Código de Ética” que abrange diversos itens.
Qualquer membro dessa associação que viole qualquer prescrição desse “Código de Ética” pode ter seu registro nessa entidade suspenso ou revogado.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Canal de Marketing ou Canal de Distribuição – O Produto Chegando ao Consumidor.

Um canal de marketing, também chamado de canal de distribuição, é a rede de organização que cria utilidades de tempo, lugar e posse para consumidores e usuários empresariais. Um bom exemplo para esclarecer esta definição é a indústria automobilística. Quando os veículos por ela fabricados saem da linha de montagem e da porta da fábrica, eles parecem estar totalmente prontos. Mas estão?
Na verdade, eles estão prontos somente quanto à utilidade de forma, a qual foi provida através do processo de fabricação. Mas por mais excitantes e belos que esses veículos possam ser, para serem úteis aos consumidores eles precisam estar disponíveis quando e onde estes os querem e é preciso fazer arranjos para que os consumidores possam de fato tomar posse desses veículos através de compra ou arrendamento. Em outras palavras, ainda é preciso acrescentar as utilidades de tempo, lugar e posse para que esses veículos estejam prontos do ponto de vista da satisfação das necessidades dos clientes. São os canais de marketing ou canais de distribuição que criam essas outras utilidades – não apenas para a indústria automobilística, mas também para milhões de outros produtos.
Desta forma, utilidades de tempo, lugar e posse pode ser definida como sendo as condições que possibilitam os consumidores e organizações disponham de produtos para usar quando e onde os quiserem.
A criação de utilidades de tempo, lugar e posse pode resultar em canais de marketing simples ou complexos. No caso da indústria automobilística o canal é relativamente simples. Os veículos são vendidos pelo fabricante a revendedores varejistas, que por sua vez os vendem aos consumidores. Esses veículos são transportados da fábrica para os showrooms dos revendedores por transportadores rodoviários independentes, que cobram por seus serviços. Assim, os participantes desse canal de marketing/distribuição, são os fabricantes, os revendedores varejistas, os consumidores e as empresas transportadoras. Porém, somente os três primeiros pertencem ao canal de vendas, que é a parte do canal envolvida em comprar, vender e transferir a propriedade. As transportadoras, que não compram, não vendem e nem transferem a propriedade dos veículos, fazem parte do canal de facilitação. Empresas de armazenagem, seguradoras, financeiras, empresas de pesquisas de mercado e vários outros tipos de empresas também participam com freqüência como organizações de facilitação em vários canais de marketing/distribuição.
Alguns canais de marketing/distribuição são mais complexos que aqueles usados pela indústria automobilística. A cerveja e os refrigerantes, por exemplo, que vai dos fabricantes aos atacadistas, aos varejistas e então aos consumidores, tem uma organização a mais – o atacadista – em seu canal de marketing/distribuição, em comparação ao ramo automobilístico.
Os canais de vendas mais simples vão diretamente dos produtores aos clientes, como é o caso de dois gigantes, uma da área de computadores e a outra da área de cosméticos, que vendem todos os seus produtos diretamente da fábrica aos clientes, usam o canal de facilitação através do telefone, correios e internet para colocação dos pedidos.
Tanto o canal de vendas como o de facilitação são normalmente necessários para criar utilidades de tempo, lugar e posse. Mas tornou-se prática costumeira em marketing descrever e ilustrar os canais de marketing somente em termos de canal de vendas, porque é ele que envolve as funções de compra, venda e transferência de propriedade, no qual surgem quase todas as questões estratégicas do marketing.
Resumindo, existem três tipos de estruturação de canais de marketing/distribuição em pleno funcionamento no nosso país, divididos em dois, três e quatro níveis. Em dois níveis encontramos o fabricante vendendo diretamente ao consumidor, neste caso exemplificado por alguns fabricantes de cosméticos e computadores. Em três níveis, acham-se aqueles fabricantes, vendendo aos varejistas que sua por sua vez os vende aos consumidores, no caso para o auto-serviço (supermercados), lojas magazine e tantos outros. E finalmente em quatro níveis, está alocado o fabricante, que vende a um atacadista, que por sua vez vende ao varejista (retalhista) e esse por sua vez aos consumidores finais, como é o caso de pequenos supermercados, drogarias e outros.
Os canais de marketing/distribuição são importantes como componentes do composto de marketing e no sucesso geral de uma organização. Na verdade, até mesmo empresas com grande força em produtos, preço e promoção dependem desse composto de marketing.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Segmentos de Mercados – Mercado de Massa X Mercado de Nicho X Mercado Individual.

Definir segmentos de mercados específicos para se direcionar com compostos de marketing customizados pode criar uma vantagem competitiva para uma organização. As opções de tamanho de um segmento de mercado vão desde o mercado de massa, passando pelo nicho, até o mercado individual ou qualquer ponto entre estes. Para o primeiro, o composto de marketing é padronizado para atingir todos os clientes da mesma maneira. Quanto menor o tamanho dos segmentos-alvo, mais customizados ou individualizados podem ser os esforços de marketing para esses mercados.
Uma empresa que escolha o extremo do tamanho representado pelo mercado de massa escolherá fazer um produto e comercializá-lo da mesma maneira para qualquer um que queira. Movendo-se para o meio as empresas podem definir um segmento relativamente pequeno, ou “Nicho”, dentro de um mercado maior para atingir o que é chamado de “Marketing de Nicho”. Uma série de empresas famosas ilustra bem esse ponto, por exemplo: lojas especializadas que direcionam seu apelo aos adolescentes, fabrica de alimentos sem açúcar para diabéticos, calçados para jogadores de golf, e tantos outros. Desta forma, podemos dizer que “Marketing de Nicho” é o processo de direcionar- se para um segmento de mercado relativamente pequeno com um composto de marketing especifico e personalizado.
Segmentos de mercado ainda menores são conhecidos como “Micromercados” e, os esforços de marketing dirigidos para ele são chamados de “Micromarketing”. Que nada mais é, que um processo de direcionarem-se a esses segmentos de mercados pequenos e estreitamente definidos, por área, classe social, renda, entre outras. Resumindo “Micromercados” são segmentos de mercado muito pequenos como uma área de endereçamento postal, um bairro ou a vizinhança.
No outro extremo do tamanho do mercado, uma empresa pode decidir direcionar-se a consumidores individuais e individualizar e personalizar os esforços de marketing para cada um deles. Um exemplo de personalização vem em grande parte de médicos, dentistas, arquitetos, alfaiates, camiseiros e algumas empresas que agora se voltam para “Monte o seu... ou Faça você mesmo do seu jeito...”
Uma sociedade sem tempo e a crescente popularidade de opções de compra , interativa, feitas em casa, como aquelas via internet, estão levando a uma maior personalização ou customização nos mercados. Um consumidor individual vê uma propaganda nos meios de comunicação de massa, deseja o produto, vai a uma loja, faz a compra e retorna com uma versão produzida em massa daquele produto que é idêntica a de todos os outros. De outra forma, ele vê o produto, o deseja, entra no site do fabricante, solicita uma versão customizada e recebe aquela versão personalizada em casa.
Essa interatividade, combinada com capacidades tecnológicas inovadoras, permite que as empresas criem um quadro completo dos clientes individuais baseado nas características e preferências individuais deles, depois customizem os esforços de marketing, especialmente os serviços e a informação, para que se ajustem às necessidades dos clientes. A tendência atual de direcionamento aos mercados é claramente na direção dessa individualização e personalização dos mercados. Está chegando o dia em que os clientes serão capazes de escanear a sua própria imagem e “experimentar” as roupas. Um grande fabricante de artigos esportivos e de tênis mundial, já está testando um escaneador digital que mede o tamanho do sapato. Muito em breve, os clientes poderão ser capazes de utilizar programas de computador para desenhar suas próprias roupas para fabricação. Quem viver verá.