quarta-feira, 30 de junho de 2010

Marketing – Quem é essa tão falada geração Y

Na sua forma mais básica, o marketing trata de identificar as necessidades do consumidor e desenvolver produtos que as satisfaçam. Essas necessidades mudam constantemente a cada geração. Nos Estados Unidos, por exemplo, a chamada, geração baby boom (pós segunda guerra mundial) e a geração X (nascidas entre 1961 e 1974) fizeram suas marcas na sociedade e os negócios responderam às suas necessidades e aos seus desejos desenvolvendo uma multiplicidade de opções de produtos.
É o momento de conhecermos, então, a próxima geração – a "GERAÇÃO Y".
Mas quem é essa Geração Y.
Os membros da geração Y (também chamada de geração do milênio) são os descendentes dos baby boomers e nasceram entre 1974 e 1994.
Eles são jovens, espertos e ousados, ao mesmo tempo arrojados. Usam jeans mochilas e chinelos, no escritório ouvem iPods em suas mesas. Eles querem trabalhar, mas não querem que o trabalho seja sua vida. Esta é a geração Y. Uma força de milhões de pessoas que pela primeira vez estão entrando em suas profissões e tomando seu lugar no mercado de trabalho incrivelmente multigeracional.
Fiquem prontos, pois esta geração, cujos membros agora começam a atingir os 30 anos, é diferente daqueles que vieram antes deles.Esta geração esta entrando na força de trabalho em uma época marcada pela maior mudança demográfica de todos os tempos e as empresas estão com a sua força de trabalho envelhecendo. Pessoas com 50 anos, ou mais, de idade estão agora trabalhando ao lado de pessoas de pouco mais de 20 anos de idade, graduados por instituições conceituadas de ensino com mente fresca e arejada, e estão supervisionando trabalhadores que poderiam ser seus pais.
O impacto dessa geração no marketing e nos negócios é inegável. O simples tamanho dela inspira respeito. A geração Y é três vezes maior que a geração X e seu tamanho rivalizam com a geração baby boom. Claramente, ela difere de qualquer geração que os profissionais de marketing tenham conhecido antes. Em contraste com as gerações anteriores, a Y tem considerável responsabilidade financeira e esta fortemente envolvida nas compras familiares. Eles também entendem de Internet: muitos têm navegado desde a escola maternal.
A excitação e os desafios enfrentados pelos empresários e executivos de marketing envolvem o desenvolvimento de novos produtos e reposicionamento dos existentes que aumentarão o apelo junto às novas gerações de consumidores. Muitas das marcas atualmente preferidas pela geração Y são irreconhecíveis para os baby boomers e para a geração X.
Adaptar-se a essas mudanças é a essência das empresas com um marketing de sucesso. Aquelas que fracassam nessa adaptação são superadas pela competição e pelo sentimento de indiferença do consumidor em relação aos seus produtos. As bem sucedidas rastreiam o ambiente em busca das mudanças nas necessidades do consumidor e, então, desenvolvem estratégias de marketing eficientes para proporcionar-lhes o que querem e por um preço que queiram pagar por isso. As apostas são altas.
Uma de suas características atuais é a utilização de aparelhos de telefonia celular para muitas outras finalidades além de apenas fazer e receber ligações como é característico das gerações anteriores.
Enquanto grupo crescente, tem se tornado o público-alvo do consumo de novos serviços e na difusão de novas tecnologias. As empresas desses segmentos visam atender esta nova geração de consumidores que se constitui um público exigente e ávido por inovações.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Marketing – Tomada de Decisão pelo Consumidor Individual.

Até agora, muitos conceitos e processos psicológicos envolvidos no comportamento do consumidor foram pesquisados. Tais conceitos incluem necessidades, desejos, percepção, aprendizado, motivação e formação de atitude dos consumidores. Os consumidores usam todos ou alguns desses processos quando tomam decisões ao comprar – ou não comprar – um produto. As decisões de compra de artigos domésticos, por exemplo, são, às vezes, tomadas por pessoas nos seus lares; em outras ocasiões, elas são tomadas coletivamente por grupo de pessoas, inclusive cônjuge e filhos. Há similaridade e diferenças nesses processos de decisão.
São três os papéis adotados no cenário de tomada de decisão pelo consumidor individual – comprador, pagante e usuário. Em cada um desses papéis, os consumidores constantemente enfrentam escolhas – quanto gastar, que alternativa comprar e de quem comprar. Essas escolhas fazem os consumidores tomar decisões. Tipicamente, essas decisões incluem se devem comprar, o quê comprar, quando comprar, de quem comprar e como pagar. Os consumidores dispõem de recursos limitados em termos de dinheiro e tempo e por isso tem de pesar constantemente a possibilidade de adiar ou abandonar a compra de um produto.
Exemplo, você tem de acabar com um plano de férias por ter de estudar para um exame ou uma prova importante (falta de tempo), ou adiar a compra de um carro tão sonhado até que você tenha conseguido trocar de emprego (falta de dinheiro). Assim, constantemente tomamos decisões sobre se comprar e o quê comprar, em termos de produto.
Um importante comportamento de consumidor nesta decisão de nível de categoria é o orçamento mental – como o orçamento que os consumidores reservam para uma categoria produtos guia seu comportamento subseqüente como consumidor. O pagante desempenha o papel mais importante no caso do orçamento mental, pois o usuário é restringido pelo o que o pagante planejou no orçamento e se o produto está no seu orçamento. Isso ocorre quando o mesmo consumidor está desempenhando os papéis de pagante e usuário.
Depois da escolha em termos de produto, o consumidor toma outra decisão “o que comprar” – uma escolha entre marcas. Desse modo, só a título de ilustração, é tomada uma decisão em relação à categoria de produto – ou seja, “sair de férias” – a próxima decisão é qual marca comprar (exemplo: que destino de viagem a escolher, e como chegar lá e assim por diante.
Enfim, o processo de Tomada de Decisão pelo Consumidor Individual, consiste das etapas de: Reconhecimento do Problema, Busca de Informações, Avaliação das Alternativas, Compra e Experiência Pós-Compra. Sempre lembrando que, os consumidores só adquirem produtos de empresas que entregam maior valor agregado.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

O Papel do Varejo na Economia de um País.

O varejo consiste da atividade final e dos passos necessários para colocar mercadorias produzidas em outros lugares nas mãos do consumidor ou para prestar serviços ao mesmo. Em outras palavras, qualquer empresa que vende mercadorias ou presta serviços ao consumidor final para consumo pessoal ou doméstico está desempenhando a função de varejo. Quer a empresa venda ao consumidor final em uma loja, pelo correio, pelo telefone, através de um shop de televisão, pela internet, de porta em porta ou através de uma máquina de vender, ela está envolvida no varejo. Alguns especialistas no assunto salientam a importância do varejo, observando que os varejistas são guardiões, uma vez que são o último trecho de um canal de distribuição que pode se estender por milhares de quilômetros. Afinal, se os consumidores não comprarem aquilo que os varejistas oferecem, não haverá necessidade de um fabricante ter um canal de distribuição. Hoje o setor representa mais de 10% do PIB brasileiro, e as atividades varejistas desempenham um papel de relevante importância no cenário econômico do Brasil. Nos últimos anos, o varejo vem atravessando um processo de transformação especialmente intenso. Os atacadistas são as pessoas ou empresas que vendem aos varejistas e/ou a outros compradores organizacionais para uso industrial, institucional e comercial, mas não vendem muito para consumidores finais. Por exemplo, os clubes de compras de alguns grandes auto-serviços, embora venda aos consumidores, seria considerado um atacadista, uma vez que a maior parte das suas vendas é para pequenas empresas. Em consequência disso, a legislação classifica como transações de atacado.
Os varejistas, em conjunto com seus parceiros de canal (fabricantes e atacadistas), fazem uma importante contribuição para prosperidade econômica desfrutada por toda a população. Na verdade, as nações que têm tido o maior progresso econômico e social foram aquelas com um setor varejista forte. Os varejistas tornaram-se membros valorizados e necessários da sociedade. Embora alguns possam argumentar que temos varejistas em excesso, com lojas demais em operação hoje, não devemos esquecer os benefícios sociais que esse excesso traz para a economia. Alguns dos benefícios de um setor de varejo movimentado: acesso mais fácil a produtos, ter mais de duas ou três opções quando se busca um determinado produto, maior satisfação dos clientes e níveis mais altos de atendimento.
Podemos avaliar a magnitude do varejo recorrendo aos dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que mostra que entra ano, sai ano, com crise ou sem crise esse segmento não para de crescer, só para se ter uma idéia, segundo esse instituto, o setor acumula um crescimento nos últimos 12 meses, na ordem de 8% com crescimento da receita nominal em 11,5%.
Esses dados refletem adequadamente as mudanças recentemente ocorridas em consequencia do número de novos formatos de varejo, como o varejo na internet, clubes de compras, supercentros e negócios de fast-food com entrega a domicilio. Vale lembrar, que os varejistas não são obrigados a seguir as maneiras tradicionais de vender aos consumidores. Varejistas e candidatos a varejistas são livres para criar novas abordagens ao varejo para aproveitar oportunidades de mercado emergentes. Isso fica mais evidente quando consideramos a tendência de moda, que, no passado duravam anos e hoje podem durar somente alguns meses.