quinta-feira, 30 de julho de 2009

Marketing - A Importância da Estratégia na Governança Corporativa.

O crescimento da dimensão das organizações e o incremento da sua complexidade estrutural, associados à aceleração do ritmo das mudanças ambientais, têm exigido das organizações uma maior capacidade de formular e implementar estratégias que possibilitem superar os crescentes desafios de mercado e atingir os seus objetivos tanto de curto como de médio e longo prazo. A velocidade de ocorrência das mudanças no ambiente de mercado pode estar associada a vários fatores, com destaque para o desenvolvimento tecnológico, a integração de mercados, o deslocamento da concorrência para o âmbito internacional, a redefinição do papel das organizações, além das mudanças no perfil demográfico e nos hábitos dos consumidores. Tais mudanças têm exigido uma redefinição das estratégias adotadas pelas organizações e uma capacidade contínua de inovação e adaptação. A formulação e a implementação de estratégias, principalmente da estratégia nova governança corporativa, impõem vários desafios à organização: escolher entre reduzir de maneira defensiva, manter ou aumentar o seu escopo corporativo, escolha que envolve um grande esforço por parte da organização como um todo. A seleção do melhor método leva em conta o tempo gasto para implementação, o custo e o controle do processo escolhido. A estratégia na governança corporativa apresentou grande desenvolvimento, principalmente a partir da década de 1980, quando o fenómeno da reestruturação empresarial – conjunto amplo de decisões e de ações, com dimensão organizacional, financeira e de portfólio – ganhou impulso com o desenvolvimento tecnológico dos meios de comunicação e dos transportes, passando a predominar uma dinâmica de interação e integração em nível mundial
No contexto empresarial é sabido a importância da aplicação de um modelo de estratégia empresarial, mas é frequente as empresas limitarem-se a produzir e a vender bons produtos ou serviços aos seus clientes sem terem uma estratégia pré-definida. Contudo, mesmo sabendo que é fundamental a consistência da aplicação da estratégia, os gerentes de marketing tendem a só a utilizarem uma gestão estratégica nos períodos de pior desempenhos, quando os objetivos não estão a ser alcançados. O sucesso não poderá ser alcançado desta forma, pois a estratégia deve ser algo consistente e sustentável, definida como o conjunto de ações e decisões da empresa, que visam de uma forma racionalizada, proporcionar aos clientes mais valor do que o oferecido pela concorrência.
Certamente, o objetivo de qualquer organização é vender produtos e/ou serviços que os consumidores atribuam valor, visto que só assim estarão dispostos a pagar para o adquirir. Contudo, não chega proporcionar valor ao cliente, é necessário faze-lo melhor que a concorrência, a nível do preço, performance, rapidez e/ou serviço, senão não se consegue alcançar o nível de rentabilidade exigida pela empresa.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Relações Publicas – A Grande Aliada do Marketing Corporativo

Relações Públicas é uma função administrativa de grande valia para o marketing moderno, que avalia as atitudes públicas, identifica as diretrizes e a conduta individual ou da organização na busca do interesse público, e planeja e executa um programa de ação para conquistar a compreensão e a aceitação públicas.
As funções de Relações Públicas estão expressas em decreto e regulada por ele. O objetivo do trabalho é o equilíbrio entre a identidade e a imagem de uma organização, focando a imagem institucional e trabalhando a relação com a opinião pública.
O Profissional de Relações Públicas é o responsável pela comunicação integrada da organização, pela sua comunicação com os mais diversos públicos (público interno, público setorial e público externo) e pela comunicação institucional. Para isso usará diversos instrumentos e canais de comunicação, entre eles os house organs (jornais, revistas, boletins etc) e os eventos (seminários, encontros, reuniões etc).
Desenvolve e destaca o relacionamento institucional com os públicos estratégicos, identificando oportunidades e necessidades de comunicação da instituição com a sociedade, seja em situações harmônicas ou controversas.
O Profissional de Relações Públicas planeja, executa e avalia as políticas de relacionamento da instituição, de maneira ética e estratégica, com todos os segmentos sociais, dando suporte para que ela se adapte num ambiente de constante transformação. Em resumo é um profissional que trabalha com Comunicação Estratégica e Mediada.
O termo Relações Públicas é polissêmico e pode ser utilizado para designar o profissional, a profissão, o processo, a atividade, a função e o cargo, sendo que todas essas designações só se fizeram possíveis a partir do processo das relações sociais.
Entre as funções e os objetivos da atividade, podemos destacar: Construir, manter ou reformar a reputação positiva de uma instituição, seja ela um produto, uma marca, uma empresa, uma entidade, uma organização civil ou governamental, uma pessoa física; Pensar e gerenciar as relações da organização com todos os seus públicos e o impacto na reputação; Gerenciar crises; Planejar e organizar eventos dentro do conceito Institucional e Organizacional visando objetivos estratégicos de relacionamento público; Promover pesquisas de opinião pública; Planejar e produzir publicações institucionais; Desenvolver atividades de relacionamento com a mídia (muito mais amplas que o termo popularmente conhecido - assessoria de imprensa); Identificar potenciais patrocinadores e fazer parcerias e convênios; Desenvolver atividades de relacionamento com a comunidade a partir de políticas de responsabilidade social; Reconciliar o interesse público ou ajustar com este, dos aspectos de uma conduta individual ou institucional que tem significado social, entre muitas outras.
Relações Públicas ofertam uma variedade de funções a serem exercidas para as diversas organizações (sejam elas privadas, públicas ou do terceiro setor), sempre com vistas à manutenção do equilíbrio entre estas e os públicos com os quais interagem.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Franchising – E sua Evolução No Brasil

Franchising é uma estratégia utilizada pela administração que tem como propósito um sistema de venda de licença, onde o Franqueador oferece sua marca, infra-estrutura e conhecimento do negócio ao Franqueado, que por sua vez, investe e trabalha na franquia e paga parte do faturamento ao Franqueador sob a forma de royalties.
A parte fundamental do Franchising é á franquia, que é utilizada em praticamente todos os segmentos de serviços.
Além disso, como pode ser visto, as técnicas, ferramentas e instrumentos utilizados nas melhores redes de franquias vêm sendo utilizados para otimizar o desempenho de outros tipos de Canais de Vendas, como redes de Revendas, de Representantes Comerciais, de Assistências Técnicas, de Distribuidores e outros.
O Franchising consiste numa relação económica/empresarial em que o Franqueador (detentor da marca) concede os seus direitos ao Franqueado (autorizado a explorar a marca), mediante o pagamento de uma verba previamente acordada no contrato. Através deste contrato o Franqueado pode utilizar a marca e tudo ao que à mesma está associado (produtos, serviços e infra-estruturas). As vantagens que resultam deste acordo são para ambos os partidos, pois o Franqueado usufrui da reputação já alcançada pela marca sem ter a preocupação e o risco de iniciar o seu próprio negócio; e o Franqueador expande o seu negócio para outros centros ou países, sem encargos e recebendo o pagamento pela concessão dos direitos ao Franqueado. A primeira empresa a implementar o sistema de franchising no Brasil foi do segmento de escolas de idiomas, em 1950.
O Sistema de Franchising no Brasil é regulado pela Lei 8.955 de 15 de Dezembro de 1.994 e, conta com a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FRANCHISING - ABF, entidade que abriga associados divididos entre Franqueados e Franqueadores que trabalham com vistas ao desenvolvimento do sistema no Brasil.
Segundo a ABF o desempenho do Setor de Franquias no Brasil durante o ano de 2.008, a crise não atrapalhou e nem afetou os planos de crescimento das empresas, tanto no Brasil, como no Exterior.
Ainda segundo a ABF, o setor faturou em 2.008 - R$ 55 bilhões, 19,5% a mais que em 2.007.
Para 2.009, a expectativa é que o setor continue crescendo e, estima-se que esse índice chegue a 13%, considerando ainda - o fator crise.
Uma das grandes vantagens do FRANCHISING para o Franqueador e a possibilidade de aumentar a rede de distribuição sem a necessidade de fazer grandes investimentos, financeiros e humanos.Rede de Franchising permite ter versatilidade, enquanto estratégia de receitas que possam advir de royalties, dos fornecedores, da margem de venda dos produtos, de serviços ou cotas concretas de objetivos, por intermédio de material promocional, veiculações publicitárias, etc. E para o Franqueado participar desse universo com custos infinitamente menores ao comparado com um negócio próprio.