segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Marketing - Quando optar em crescer através do sistema de franquias.

Estudiosos dos processos de gestão institucional se debruçam sobre as possíveis razões porque algumas instituições crescem e outras não. O contexto nacional e setorial, bem como a trajetória de aprendizagem da organização constitui limites e possibilidades para seu processo de crescimento. Não há receitas mágicas ou um único caminho para o sucesso.
A reposta que ansiosamente procuramos, não está, na maioria das vezes, em livros e palestras, ou seja, nos aspectos tangíveis e técnicos. Baseando em estatísticas elaboradas após anos de pesquisas, chegou-se a conclusões surpreendentes. A pesquisa desmente alguns mitos e preconceitos enraizados e apresenta princípios de crescimento que comprovadamente funcionam nos cinco continentes: O Sistema de Franchising.
O primeiro passo que se deve avaliar para tornar-se um franqueador é avaliar se o seu negócio é lucrativo e dá dinheiro, se é realmente bem-sucedido. Sem isso, dificilmente alguém vai se interessar em representar a sua empresa e seu negócio num território inexplorado. Segundo especialistas da área de franchising, o empreendedor não pode cair na tentação de criar uma rede apenas para procurar resolver os problemas de um negócio fracassado. Além do mais deve-se ter algo diferente para oferecer, histórias de redes de sucesso mostram que elas cresceram porque ofereceram aos franqueados uma oportunidade que não havia no mercado, algo realmente diferente aos olhos do consumidor. Isso é o que conta.

* FRANQUEADOR

Existe um momento na história da empresa que ela sente necessidade de reforçar seu mercado de atuação e conquistar novos espaços. Neste momento as empresas têm, basicamente, duas opções: crescer através da abertura de filiais ou crescer via a concessão de franquias.
O conceito de franqueador muitas vezes é apresentado como aquele que concede o direito de utilização de sua marca, ou mesmo da exploração de seus produtos e/ou serviços. Contudo, este conceito mostra-se incompleto quando observamos o funcionamento de um sistema de franquia de negócio formatado. À luz desta filosofia podemos enfatizar a importância da formatação de todos os procedimentos e do repasse deste know-how aos franqueados, possibilitando-lhes maiores chances de sucesso.
Assim sendo, entende-se como franqueador a empresa que, em busca de expansão de seu negócio, repassa seu know-how a terceiros, através de treinamentos e manuais operacionais, tendo um contrato de franquia como instrumento legalizador desta relação, e a cobrança de taxas como remuneração.

* FRANQUEADO

Tamanho é o espírito empreendedor do brasileiro que, em recente pesquisa promovida, verificou-se que o desejo maior da população economicamente ativa, não é mais ter sua casa própria, mas sim seu próprio negócio. Nesta estrada muitos se aventuram e muitos são os fracassos. Depois de muitas tentativas percebe-se que alguma coisa não funcionou. São muitos riscos; um mercado extremamente competitivo e algumas vezes falta de experiência. Nestas horas seria extremamente valioso poder contar com experiência de quem já conhece o mercado e que muito lutou e conseguiu firmar um nome e um conceito como sinônimo de qualidade.
Ser franqueado é poder contar, desde a análise até a montagem de seu negócio, com o apoio de uma empresa que conhece exatamente o que é preciso para chegar ao sucesso (poupando dispêndios causados principalmente por inexperiência), além do fato de já iniciar suas atividades utilizando uma marca e um conceito de negócio já testado e cuja aceitação é garantida. Para tanto, o franqueado deve pagar uma taxa, conhecida como taxa inicial de franquia, que tem a função de remunerar a empresa franqueadora pelo repasse de know-how, além de todo o apoio proporcionado. Esta taxa também tem a função de remunerar a utilização, pelo franqueado, da(s) marca(s) de propriedade da empresa.
Sumarizando o franchising pode ser uma ótima maneira de expandir o seu negócio e conquistar novos mercados com inúmeros exemplos que conhecemos.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Press-Release: Um Anúncio com Jeito de Reportagem.

O press-release é toda a informação com interesse jornalístico que a empresa remete aos jornais e outros veículos para publicação gratuita. Ela será ou não publicada justamente em função desse interesse.
Muitos eventos extras podem ser considerados aproveitáveis para press-releases: a inauguração de uma unidade de negócio, abertura de uma nova filial ou de novas dependências, a doação de determinada importância para fins de caridade, uma venda expressiva feita a um órgão público, o lançamento de novos produtos ou modelos e muitos outros.
Press releases ou Comunicados de Imprensa, ou apenas releases são documentos divulgados por assessorias de imprensa para informar, anunciar, contestar, esclarecer ou responder à mídia sobre algum fato que envolva o assessorado, positivamente ou não. É, na prática, uma declaração pública oficial e documentada do assessorado.
Geralmente, releases são usados para anúncios e lançamentos de novidades, que a empresa tem interesse em que virem notícia. Um release bem estruturado pode ser o mote para uma pauta.
O release deve conter informação jornalística com objetivo promocional para a empresa — ou seja, ser ao mesmo tempo de interesse jornalístico e institucional. Pode ser definido como o material informativo distribuído aos jornalistas para servir de pauta ou ser veiculado completa ou parcialmente, de maneira gratuita. É uma proposta de assunto, um roteiro, uma sugestão de pauta, mas do ângulo de quem o emite.
Os press releases sobre eventos devem antecipar todos os dados relativos, além de facilitar o acesso dos profissionais de imprensa (caso exija credenciamento prévio, por exemplo). Sobre produtos, devem conter informações específicas e objetivas. Em todos os casos, uma boa contextualização do fato anunciado ajuda a inserir melhor o conteúdo do comunicado na pauta do veículo (em jargão jornalístico, dar "gancho" a uma matéria).
Existe ainda o press release direcionado, que é enviado com exclusividade para um único veículo quando se pretende negociar uma relação mais próxima entre a empresa e um órgão específico da imprensa.
A popularização da internet facilitou o envio de comunicados por correio eletrônico (e-mail), fazendo aumentar o uso deste recurso. Um aspecto disto é que, como conseqüência, houve também um aumento da prática por jornalistas de publicar releases integralmente ou quase inalterado.
A facilidade maior ou menor de inserir um press-release também é proporcional ao seu relacionamento com a imprensa, do repórter aos diretores dos jornais.
Por isso, devem-se manter freqüentes contatos com esses profissionais. Convide sempre a imprensa para visitar a empresa. Mande fotos de todas as suas dependências e produtos e mantenha-os sempre atualizados e bem informados.
Outro caso em que aumenta a possibilidade de inserir press-releases gratuitos é nos jornais e/ou veículos onde você anuncia regularmente. Os diretores desses periódicos são mais flexíveis quando a matéria vem de um anunciante. Aproveite todas as oportunidades. E esteja sempre na mente do leitor.
Lembre-se que os veículos também precisam de informação e quando essa informação chega a eles e são veiculadas em forma de press release, transmite ao leitor maior credibilidade, pois ilustra a opinião do veiculo e não um simples anúncio de propaganda.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Rádio versus Rádio Comunitária: Nova opção de mídia com a vantagem do custo.

Marketing significa meio de venda. Quando se diz pensar Marketing, queremos dizer que devemos pensar sobre os meios de venda utilizados, sobre a disponibilidade, o custo, a operacionalidade, o conteúdo das mensagens, e principalmente sua eficácia.

Um caro engano: “Eu não preciso de propaganda”.

A rádio é um veículo de características regionalistas que, entretanto, atinge índices de cobertura de até 80%. Suas programações são bastante variadas. Compõem-se de noticiários, musicais, reportagens, etc. É um veículo bastante maleável.
A rádio vem retomando sua importância como efetivo e indispensável veículo de mídia, uma vez que o ouvinte está disponível mais de 12 horas por dia. A rádio está presente no seu carro, durante aquele congestionamento, na sua casa na hora do lazer e, em tantos outros lugares.
A rádio apresenta muitas opções de escolha para suas programações, desde comerciais avulsos até patrocínio de programas e coberturas esportivas, hora certas, etc. Ele é excelente para lançamento de campanhas ou comunicação de ofertas especiais.
O número de mensagens neste veículo deve ser bem maior do que em televisão, por ser mais barato e por ter um volume maior de anunciantes. Por isso, a repetição constante é necessária, pois a permanência da mensagem na memória é mais reduzida.
A duração delas também é de 30 segundos ou múltiplos. Os materiais podem ser textos lidos por locutores, jingles (mensagens cantadas) ou spots (mensagens gravadas com locutores e efeitos sonoros). É mais recomendável a utilização desses dois últimos.
Os horários de maior audiência estão localizados na faixa das 7 às 19 horas.
Após as 19 horas as audiências da rádio caem devido à concorrência da televisão.
Este veículo deve ser programado com bastante intensidade, pois tem um custo bastante reduzido. Seu custo por mil é um dos melhores, desde que a emissora escolhida tenha uma boa audiência.
Agora a função da rádio e, principalmente, o papel das comunitárias no processo de construção conjunta da cidadania, não se pode esquecer que a rádio cumpre um papel primordial: de promover a ligação entre as comunidades e suas práticas por meio de operações de radiofonização.
A programação de uma rádio comunitária deve conter informação, lazer, manifestações culturais, artísticas, folclóricas e tudo aquilo que possa contribuir para o desenvolvimento da comunidade, sem discriminação de raça, religião, sexo, convicções político-partidárias e condições sociais, alem de poder transmitir propaganda sob forma de patrocínio na condição de apoio cultural, desde que restritos aos estabelecimentos situados na área da comunidade atendida.
A programação deve respeitar sempre os valores éticos e sociais da pessoa e da família, prestar serviços de utilidade pública e contribuir para o aperfeiçoamento profissional nas áreas de atuação dos jornalistas e radialistas. Além disso, qualquer cidadão da comunidade beneficiada terá o direito de emitir opiniões sobre quaisquer assuntos abordados na programação da emissora, bem como manifestar idéias, propostas, sugestões, reclamações ou reivindicações.
Nesse contexto a radio comunitária se afirma como uma opção de mídia, cuja tendência segue em alta.