terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Marketing Relacionado a Causas – A Filantropia Gerando Receitas

Marketing Relacionado a Causas - MRC pode ser definido como “uma parceria comercial entre empresas e organizações da sociedade civil que utiliza o poder das suas marcas em benefício mútuo”.
É uma ferramenta que alinha as estratégias de marketing tradicional da empresa com as necessidades da sociedade, trazendo benefícios para a causa e para os negócios.
Numa época em que as empresas vivem numa extrema competição pelo consumidor, onde produtos e serviços estão se tornando cada vez mais competitivos, inovação e diferenciação são temas cada vez mais presentes na vida dos executivos de marketing, que percebem que o desenvolvimento de estratégias emocionais e éticas, aliadas às tradicionais formas de impacto racional de comunicação da marca, pode fazer a diferença não apenas na cabeça do consumidor, mas também em seu coração e na sua alma.
E esta competição não afeta apenas o mercado corporativo. As organizações do terceiro setor (que são aquelas constituídas por organizações sem fins lucrativos e não governamentais), estimado em mais de 200 mil em todo Brasil, também disputam entre si o apoio financeiro das empresas e dos doadores, além da consciência pública.
Não é à toa que as empresas não são mais apenas responsáveis por gerar lucro ou desenvolvimento econômico. As empresas já não são apenas parte de um mercado; são parte de uma sociedade global e cobradas por seu desempenho econômico, impacto ambiental e atuação social. É nesse cenário que se desenvolvem o conceito de Sustentabilidade, Responsabilidade Social, Investimento Social e também do Marketing Relacionado à Causa - MRC
Diante destes novos cenários, surgem no mercado empresas especializadas em desenvolver soluções de Marketing Relacionado à Causa - MRC, tendo como desafio mostrar às empresas e entidades do terceiro setor as inúmeras vantagens que estão por trás deste novo tipo de parceria.
Do ponto de vista das empresas, ações de Marketing Relacionado à Causa - MRC possibilitam não só o aumento de imagem corporativa, mas também a possibilidade de geração de novos negócios e conseqüente aumento da lucratividade no longo prazo, através de uma filantropia estratégica. Para as entidades do terceiro setor, ações de Marketing Relacionado à Causa - MRC possibilitam auxiliá-las a maximizar a comunicação da causa e ao mesmo tempo a viabilidade e a garantia da sustentabilidade financeira de seus projetos. Do ponto de vista do consumidor, trata-se de uma conveniente oportunidade de ajudar entidades carentes ou que prestam serviços de cunho social através de suas decisões de compra do dia-a-dia, sem custo extra.
Um bom exemplo de uma campanha de Marketing Relacionado à Causa - MRC é o Mc Dia Feliz, promovido pelo Instituto Ronald McDonald. Esta campanha conta com os recursos obtidos pela venda do sanduíche Big Mac no Brasil, menos os impostos, em uma determinada data estabelecida como o dia oficial da campanha em que os recursos arrecadados são doados para instituições que lutam contra o câncer infanto-juvenil.
Com isso em mente, é preciso estabelecer critérios para avaliar que causa mais se encaixa com o negócio da empresa, suas práticas e valores. São grandes exemplos que demonstram como parcerias estratégicas podem somar, gerando um benefício social, e agregando valor aos parceiros. Tão preciosos quanto os reais arrecadados e os produtos vendidos são os consumidores mobilizados por esses programas, que foram acionados para exercitar sua cidadania, tornando-se fortes aliados para o desenvolvimento sustentável da sociedade.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Brainstorming no Marketing – Aqui começa uma grande idéia.

Mais um anglicismo utilizado na área de marketing, que adora dar nomes estranhos para coisas simples e extremamente funcionais.

Brainstorming é uma delas.

O brainstorming (ou "tempestade cerebral"), mais que uma técnica de dinâmica de grupo, é uma atividade desenvolvida para explorar a potencialidade criativa de um indivíduo ou de um grupo - criatividade em equipe - colocando-a à serviço de objetivos pré-determinados.
O método brainstorming dentre diversos outros métodos, ou a técnica de brainstorming propõe que um grupo de pessoas - de duas até dez pessoas - se reunam e se utilizem das diferenças em seus pensamentos e idéias para que possam chegar a um denominador comum eficaz e com qualidade, gerando assim idéias inovadoras que levem o projeto adiante.
A sessão de reflexão pode ser um modo eficaz de gerar lotes das idéias em uma edição específica e determinar então que idéia - ou idéias - é a melhor solução.
É também um excelente exercício de debate criativo e inovador. Ele possibilita um grande uso da criatividade, que é uma ótima forma para encontrar soluções e tomar decisões. Assim, através da criatividade e da inovação, é possível criar condições de sobrevivência às mudanças que nos atingem tanto no universo profissional quanto no pessoal.
A técnica de brainstorming tem várias aplicações, mas é freqüentemente usada em "Marketing" para: Desenvolvimento de novos produtos - obter idéias para novos produtos e efetuar melhoramentos aos produtos existentes.
Propaganda e Publicidade - desenvolver idéias para campanhas.
Nesse processo há 3 principais partes no brainstorming: Encontrar os fatos, geração da idéia e encontrar a solução.
Antes de começar a gerar idéias freneticamente (princípio básico do brainstorming), forme um grupo de pessoas para que cada um exponha sua idéia sobre um tema escolhido. Não se esqueça de incentivar a participação de todos. Juntos vocês encontrarão ótimas oportunidades para fazer planejamentos de negócios, campanhas, estratégias, ações e criar novos produtos e metodologias. O importante é deixar que todos sintam segurança e liberdade para expor suas idéias, inclusive, de maneira desordenada, sem se preocupar se elas são possíveis ou não. A associação de várias idéias pode culminar na solução do problema, necessidade ou dificuldade em debate. Quanto mais idéias, melhor!
Muito provávelmente, você deve se lembrar de alguma campanha ou anúncio publicitário, que lhe impactou muito e, você memorizou e fixou o produto ou a empresa de uma maneira muito forte, certamente essa idéia tenha surgido de uma "tempestade cerebral".

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Teaser – A Grande Sacada para Despertar a Curiosidade na Propaganda.

Teaser e o que vem a ser isso?
O teaser é uma técnica usada em marketing para chamar a atenção para uma campanha publicitária, aumentando o interesse de um determinado público alvo a respeito de sua mensagem, por intermédio do uso de informação enigmática no início da campanha. A palavra é um dos muitos anglicismos cotidianamente usados no mundo empresarial e da propaganda. Também pode ser descrita como uma mensagem curta, veiculada em diversos meios de comunicação, geralmente usada para provocar a atenção do público em relação a uma ação publicitária. Pode tanto criar suspense quanto antecipar informações sobre a estratégia.
A técnica é utilizada, muitas vezes como um dos recursos iniciais de uma campanha publicitária. Através de uma pequena peça, veiculada por qualquer mídia publicitária, seja em jornais, revistas, outdoors, televisão, internet ou outros meios, procura-se levar o público alvo a interrogar-se sobre a mensagem que pretende ser passada, interessando-se pela continuação do tema. Posteriormente, na continuação da campanha, o assunto é esclarecido.
O teaser pode ser utilizado, por exemplo, como parte inicial do "mix de comunicação" do lançamento de um novo produto no mercado, criando uma determinada expectativa a seu respeito. O conteúdo da peça tem o intuito de gerar no publico indagações como: "o que será?", "que produto é esse"?
Na midia eletrônica, o teaser é aplicado, por exemplo, através da implantação de uma tela, em um novo portal eletrônico, com o objetivo de gerar interesse em conhecer um projeto novo, ou novo serviço que esta por vir. Pode ser também comumente encontrado aliado a outras técnicas, como por exemplo a de marketing viral, ou seja, aquelas a que se referem-se a técnicas de marketing que tentam explorar redes sociais pré-existentes para produzir aumentos exponenciais em conhecimento de marca, com processos similares à extensão de uma epidemia, no bom sentido, é claro.
Em publicações online, como blogs, jornais e revistas eletrônicas, o termo teaser se refere ao trecho de texto que é apresentado antes da tag "more", devendo o leitor clicar em um link ao final do teaser para ter acesso ao texto completo. Este recurso normalmente é usado para permitir ao leitor acessar somente os textos que lhe interessam, sem ter que carregar para seu computador conteúdos que não pretende ler ou visualizar, poupando tempo e tráfego de internet.
É comum também, antes de espetáculos ou eventos específicos, ver a técnica sendo utilizadas com o uso de impressos gráficos, que chamam a atenção do público para comparecer ao evento.
Um trailer de um filme costuma apresentar cenas escolhidas, com frases de efeito superpostas às cenas ou um narrador, motivando o espectador a assisti-lo. Trata-se então, também, de um "teaser" destinado a atrair a atenção do público a comparecer na exibição do filme completo.
Enfim, um anúncio, ou campanha, chamado de teaser é o grande causador de ansiedade no mercado, uma forma radical de chamar a atenção.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Jingle – Forma Simpática e Inteligente de Fixar uma Marca que Atravessa os Tempos.

Jingle é uma mensagem publicitária musicada e elaborada com um refrão simples e de curta duração, a fim de ser lembrado com facilidade. Música feita exclusivamente para um produto ou empresa.
Um Jingle é um slogan memorável, feito com uma melodia cativante, transmitido em rádio e, algumas vezes, em comerciais de televisão. Um Jingle eficiente é feito para "prender" na memória das pessoas. Por isso é tão comum que as pessoas lembre-se de jingles que não são mais transmitidos há décadas.
O primeiro jingle foi produzido na década de 20, nos EUA, para um cereal matinal, cujo slogan principal era "Para um café da manhã de campeões". O auge do Jingle foi na década de 50, nos EUA, no boom econômico. Era usado em diversos produtos, como cereais matinais, doces, cigarros, bebidas alcoólicas, carros e produtos de higiene pessoal.
A propaganda já existia em algumas emissoras de rádio no Brasil, na forma de merchandising, sem formato e freqüência definidos. O Jingle é capaz de dar personalidade ao produto. É fácil lembrar-se de anunciantes como bancos, lojas de roupas, bebidas, brinquedos e redes de fast-food que possuem marcas fortes na cabeça das pessoas. Cria uma ligação afetiva entre o ouvinte e o produto/marca.
Um Jingle marcante tem que ser bom e para um jingle ser bom é necessária uma junção de detalhes: criar algo simples, que não fuja dos padrões da campanha; algo fácil de assimilar e repleto de criatividade. Um bom Jingle é aquele que marca o consumidor, aquele que o consumidor assovia pelas ruas, aquele que só de o consumidor ouvir um pequeno trecho já associe com o produto/marca.
Hoje em dia, com o custo crescente das licenças de músicas já existentes, diversas empresas redescobrem o Jingle feito especialmente para o produto como uma forma mais barata de produzir seus comerciais. Exemplo: músicas para políticos, festas, datas comemorativas, supermercados, lojas shopping centers.
No Brasil, existem muitos estúdios que se dedicam a essa atividade. A construção de um jingle tem seu início na venda. Em reunião, a agência de propaganda coleta o máximo de informações a respeito do produto e encaminha um briefing ao responsável pela criação. Uma vez criado, o mesmo retorna ao cliente para apreciação e efetiva aprovação. Uma vez aprovado, dá-se início à produção com a escolha do arranjador, cantores e instrumentistas. Atualmente, o Brasil e destacado pela criação de Jingle.
Muito recentemente foi criado no meio publicitário, o “SPRINGLE”. Ele nada mais é do que a junção do SPOT com o JINGLE, ou seja, tem partes cantadas e partes faladas.
Enfim, quem não lembra de algum jingle famoso? É difícil não ter um em mente.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Marketing Esportivo na Copa de 2.014 e nas Olimpíadas de 2.016.

Ainda no clima de já ganhou, o anúncio da Copa em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016 transformam o Brasil na capital esportiva mundial da próxima década. O anúncio da realização das Olimpíadas no Rio de Janeiro trará aumento imediato de turistas ao Brasil e, conseqüentemente, mais divisas para o País. Neste cenário os profissionais de marketing, já começam a se movimentar para explorar esses eventos, e outros que ocorrerão em paralelo, cujas verbas a serem destinadas, atingirão valores estratosféricos. È aí que entra o Marketing Esportivo.
O Marketing Esportivo é um segmento do marketing devidamente aplicado ao segmento de esportes, e como tal o Marketing Esportivo envolve uma série de atividades que compõe o tradicional mix de marketing, ou seja: produto, preço, promoção e ponto de venda, avaliação constante do mercado e suas variáveis políticas, econômicas, ambientais, etc. Seleção de eventos, atletas, equipes, calendários esportivos, contratos testemunhais de atletas, compra de espaços de mídia em eventos esportivos, etc. O Marketing Esportivo é um novo segmento no mercado onde se destaca o marketing promocional que atua na dimensão institucional de uma marca ou empresa, o mesmo pode ser caracterizado também como “merchandising”. Isto porque cada modalidade esportiva permite a utilização de diferentes estratégias e táticas, considerando o local da competição, os uniformes dos atletas, o posicionamento dos equipamentos, o local destinado ao público e os demais personagens coadjuvantes que participam do evento esportivo. Esta característica de merchandising, ou seja, de publicidade não tão explícita, é um dos grandes pontos positivos do Marketing Esportivo já que o produto não aparece para o consumidor sob forma explicita de venda. O produto, neste caso, faz parte do ambiente e não rouba a cena do foco principal que é o evento esportivo em si. O Marketing Esportivo é um tipo de mídia alternativa utilizada para a maximização da exposição de uma marca e/ou produto, sendo que a empresa que investe no Marketing Esportivo deverá, também ter uma ação de propaganda para explicar quais são os produtos que a marca vende, a mesma deve levar em consideração que o Marketing Esportivo, é um tipo de promoção institucional, ou seja, ele atribui valor a uma marca mas não diz o que ela é. O esporte pode ser considerado hoje, como o grande instrumento de transformação social do mundo globalizado, tornando-se um fenômeno cultural internacional, grandes eventos como a Copa do Mundo de Futebol, as Olimpíadas, são vistos através da televisão por bilhões de pessoas em todos continentes do planeta. O “Esporte”, como negócio, hoje é encarado de forma séria, pois tem um prestigio incomparável, advém da imagem e do prestígio que o mesmo proporciona tanto ao atleta como a indústria. A indústria esportiva mundial movimenta bilhões de dólares anualmente, e o segmento esportivo é amplo e complexo, tendo em vista que existem centenas de modalidades esportivas sendo praticada em todo o mundo. Dentro deste contexto o Marketing Esportivo vem crescendo a cada dia em todo o mundo, e isto está relacionado com alguns dos seus principais objetivos.
E ainda como escopo, a Copa do Mundo de 2010 e os Jogos Olímpicos de 2016 devem melhorar as exportações brasileiras em cerca de 30% no longo prazo, segundo estudo de um importante banco britânico. Essa constatação foi feita com base no histórico de países que já sediaram eventos esportivos desta magnitude e, no quesito comércio, todos foram beneficiados.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Marca – O Valor que o Mercado Reconhece.

As “Marcas” existiram sempre ou quase sempre, isto é, nasceram com as primeiras trocas comerciais.
A explosão das “Marcas” acontece com o aparecimento dos mercados em massa e com o desenvolvimento do “Marketing” nos Estados Unidos, na primeira metade do século XX. Em Portugal, por exemplo, este fenômeno só se faz sentir a partir dos anos cinquenta.
Mas a importância da marca como elemento potenciador de valor acrescentado, dá-se nos anos oitenta, quando se desencadearam processos de fusões e aquisições, que fomentaram o boom da bolsa de valores, altura em que ocorreram vendas de empresas avaliadas com base no valor patrimonial da marca.
Especialistas de marketing começaram progressivamente a tomar consciência que trabalhavam não só a curto e médio prazo no sentido de proporcionar o crescimento do volume de vendas, mas também a longo prazo, no desenvolvimento do capital das suas marcas.
As empresas passam então a ser avaliadas mais pelo seu ativo intangível do que propriamente pelos tradicionais bens tangíveis, como produtos, bens ou serviços, reconhecendo-se então à “Marca” , um importante valor de futuro.
Nos últimos anos a marca tornou-se uma moda no mundo do marketing, pelo que há quem não consiga imaginar o marketing sem a mais-valia proporcionada pela marca.
“Marca” é a representação simbólica de uma entidade, qualquer que ela seja, de uma empresa, de um produto, de um serviço ou algo que permite identificá-la de um modo imediato como, por exemplo, um sinal de presença, uma simples pegada, uma logomarca. Na teoria da comunicação, pode ser um signo, um símbolo ou um ícone. Uma simples palavra pode referir uma marca.
As empresas e os empresários vêm tomando consciência da importância do registro de marcas, não apenas como forma de garantir um direito, mas principalmente em função do reconhecimento cada vez mais freqüente de que a marca se constitui num importante ativo para as empresas.
Em termos de negócios, a capacidade que se reconhece ao consumidor para identificar e diferenciar serviços ou produtos, cabe por inteiro ao nome que é atribuído à “Marca”.
O termo é frequentemente usado hoje em dia como referência a uma determinada empresa: um nome, marca verbal, imagens ou conceitos que distinguem o produto, serviço ou a própria empresa. Quando se fala em marca, é comum estar-se a referir, na maioria das vezes, a uma representação gráfica no âmbito e competência do designer gráfico, onde a marca pode ser representada graficamente por uma composição de um símbolo e/ ou logotipo, tanto individualmente quanto combinados.
Uma Marca Registrada é estar registrada em agências governamentais nacionais (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) ou internacionais (por ex. Instituto de Harmonização do Mercado Interno).
Uma Marca de Alto Renome é uma marca de prestígio, notoriedade e tradição incontestáveis, motivo pelo qual recebe especial proteção quanto a sua propriedade intelectual.
Uma Marca Genérica é uma marca quando o nome de uma empresa ou produto passa a ser utilizado como se fosse essa empresa ou produto (uma coisa só).
Resumidamente pode-se dizer que para o consumidor, a marca traduz um conhecimento ou mesmo a confiança que a mesma lhe transmite, com base em experiências anteriores, influência de campanhas publicitárias ou experiência relatada por terceiros. Para a empresa a marca é uma forma de conquistar e fidelizar clientes e de se valorizar institucionalmente.
“A Marca é um Contrato”, porque diminui o risco da compra para o consumidor. Este fator é tão mais importante quanto maior for o risco da compra. Por exemplo, um cliente ao adquirir um produto para o seu bebé, ou um produto inovador e com poucas ou nenhuma prova dada no mercado, vai tender a preferir uma marca de confiança, ainda que tenha de dispor de maiores recursos financeiros para a sua aquisição.
“A Marca Identifica”, porque perante produtos similares ou pouco diferenciáveis, como são por exemplo os bens de consumo de primeira necessidade (arroz, feijão, açucar, café, etc.), as marcas com a sua identidade própria e notoriedade, influenciam a decisão da compra. “A Marca Diferencia”, uma vez que transmite a identidade do produto às pessoas. Em produtos de “status social”, como os automóveis, o vestuário ou os relógios, a marca valoriza socialmente o seu utilizador, realizando um processo duplo de identificação e projeção.
“A Marca tem Valor Comercial”, pois como já foi dito, é um ativo negociável e muitas vezes o mais importante da empresa, podendo atingir valores consideráveis. Uma "marca forte", pode vender mais caro. Quem duvida que hoje em dia qualquer marca de relógios cumpre a sua função principal? No entanto a diferença de preços destes produtos é por vezes abismal. A diferença de preços permitida por uma marca deve ser continuamente percebida pelos consumidores, em simultâneidade com o valor da imagem e pelo valor do uso.
Podemos então dizer que, as "marcas" representam para os consumidores e empresários, um conjunto de importantes funções

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Marketing Ambiental – Agregando Valor ao Produto.

O tema em questão sugere uma nova orientação para o marketing, um mercado a ser explorado, cujo público-alvo procura por produtos elaborados de forma que valorize a vida, a preservação do meio ambiente.
O Marketing Ecológico ou Marketing Verde ou ainda, Marketing Ambiental pode ser assimilado pelas empresas como uma ferramenta estratégica. Para viabilizar este objetivo é necessário desenvolver uma cultura de comunicação capaz de integrar conteúdos de vários departamentos técnicos ligados ao meio ambiente e qualidade de vida. É responsável em dar forma à política ambiental da empresa, auxiliando a otimizar e a implementar seu aperfeiçoamento integrado a um Sistema de Gestão Ambiental (SGA).
Surgiu na segunda metade do século XX, época em que a ecologia passou a merecer atenção de todo mundo.
Trata-se de uma ferramenta capaz de projetar e sustentar a imagem da empresa, difundindo-a com uma nova visão de mercado, destacando sua diferenciação ecologicamente correta junto à sociedade, fornecedores, funcionários e ao mercado. O Marketing Ambiental também pode ser chamado, Ecologicamente Correto ou Ecomarketing. Extrapola a mera publicidade ou divulgação dos produtos ou serviços oferecidos por empresas que querem veicular na mídia e no meio profissional ou para o consumidor a aplicação de métodos ambientalmente corretos aplicados ao seu gerenciamento interno ou na produção ou prestação de serviços.
O Marketing Verde é uma verdadeira e ampla adoção de políticas ambientais que vão do início, desde a coleta da matéria prima até sua disposição; é a completa compreensão gerencial ampla, dotada de métodos abrangentes e envolventes. Envolve a área de recursos humanos, ciência e tecnologia, educação, tudo enfim que estiver envolvido com a produção ou a prestação de serviços. Hoje uma necessidade empresarial. A empresa poluidora ou eticamente incorreta sob o ponto de vista ambiental será expurgada gradativamente pelos consumidores.
O Marketing Ambiental não se limita à promoção de produtos que tenham alguns atributos verdes (tais como recicláveis e produtos que não destruam a camada de ozônio). Isso porque, para posicionar-se como ambientalmente responsável, a empresa deve, antes de mais nada, organizar-se para ser uma empresa ambientalmente responsável em todas as suas atividades. Para isso, todos os funcionários devem estar conscientes de que a empresa não pode ter nenhuma falha em seu comportamento ambiental, pois é muito difícil e demorado o processo de reconstrução da imagem de uma empresa previamente retratada na mídia como ambientalmente irresponsável. Além disso, a empresa deve adotar um comportamento pró-ativo, ou seja, deve estar sempre aperfeiçoando seu comportamento ambiental, pois as expectativas da população quanto ao verde está em constante mudança e os objetivos que as empresas devem buscar atingir, em termos de emissões atmosféricas, por exemplo, são ideais (emissão zero de partículas poluentes). Por isso, para atingir tais objetivos, as empresas devem traçar metas cada vez mais rígidas.
Os produtos ecologicamente corretos ainda são muito caros para a maioria da população, o que os tornam pouco competitivos e acessíveis.
Com a série de problemas que o nosso planeta vem enfrentando (efeito estufa, desmatamento, poluição de rios, buraco na camada de ozônio e outros), é preciso que haja a conscientização das empresas e de toda a sociedade para preservar e oferecer um ambiente limpo e com melhor qualidade de vida para as futuras gerações.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Promoção de Vendas – A Ferramenta que Potencializa Resultados.

Promoção de Vendas pode ser definida como um conjunto de esforços e recursos que visam aumentar o volume de vendas de um produto ou serviço durante um período de tempo determinado.
Na verdade Promoção de Vendas refere-se ao conjunto de ferramentas usadas para desenvolver e acelerar as vendas de um produto ou de um serviço. Utilizadas desde as pequenas medias e grandes empresas a Promoção de Vendas tenta impulsionar a venda no momento em que o cliente tem contato com o produto. Ela consiste num conjunto diversificado de ferramentas de incentivo de curto prazo que visa estimular a compra ou venda de um produto ou serviço. Algumas ferramentas da Promoção de Vendas, mais usadas, são:
Amostras: Produtos oferecidos para o experimento do cliente, que busca a aprovação do produto sem o vinculo de compra.
Cupons: Pequenos certificados que garantem aos compradores vantagens em relação á compra ou a sorteios pré-definidos
Brindes: Produtos de formas atrativas e úteis, com o nome do anunciante impresso neles, dado como presente aos consumidores
Recompensas por Preferência: São algumas bonificações para os clientes que tem uma certa regularidade de compra ou de uso dos serviços da empresa, nesta modalidade selos de trocas também são levados em consideração por esta ferramenta.
Promoção no Ponto de Venda: Muito constante nos auto-serviços, é uma das formas mais comuns de promoção de venda, propriamente dita, onde são trabalhados os displays, expositores e pontas de gondolas afim de atrair a atenção dos consumidores.
Aqui as promotoras de vendas desempenham um papel interessante: convidando potencias clientes à experimentação de determinado produto (normalmente da área alimentar), este tipo de promoção tem efeitos muito elevados no crescimento de vendas pois assegura resultados imediatos, alem de experimentar, a promotora "conduz" o cliente à compra imediata do produto que por sua vez está imediatamente acessivel.
Concursos e Sorteios: Normalmente encontrado em grandes campanhas que possibuilitam ao consumidor “ganhar” alguma coisa. Normalmente o premio é grande sonho de consumo dos consumidores como carros, casas etc.
Outros tipos de promoções de venda que são utilizadas especialmente em mercados empresarias são: Assistência em Treinamento: o fabricante oferece treinamento gratuito aos funcionários da intermediaria para fomentar as vendas. Mercadoria Gratuita: O fabricante oferece amostras para a empresa testar os produtos. Propaganda Cooperativa: O fabricante subsidia alguma propaganda com o intermediária para ajudar a promover o produto. Incentivos de Vendas: O fabricante oferece premiações para os vendedores das intermediarias afim de “forçar” a venda do seu produto naquele ponto de venda.
O ponto de convergência entre todas as definições de Promoção de Vendas, é que a função básica da mesma é o da coordenação de esforços, facilitando o trabalho do pessoal de vendas, em todos os níveis de sua atuação, qualquer que seja o segmento. Por isso que a Promoção de Vendas se define simplesmente como a técnica de promover as vendas. A sua relevância numa estratégia de Marketing é tal que é denominada um dos P do Marketing Mix, P de Promoção, aliado do P de Preço, P de Produto e P de Ponto de Venda.
Para o sucesso de uma boa campanha de Promoção de Vendas, alguns cuidados devem ser observados como: mecânica complicada; muitas exigências para participação; comunicação ou freqüência insuficiente; benefício pouco atrativo, entre outras.
Quando uma ação é bem sucedida, deve-se tomar cuidado para não cair na tentação de repeti-la mais vezes, pois com o prolongamento do tempo o cliente passa a desconfiar que a promoção é permanente e então, o benefício adicional se perde.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Comunicação Visual – A Percepção da Linguagem Visual.

Comunicação Visual é todo meio de comunicação expresso com a utilização de componentes visuais, como: signos, imagens, desenhos, gráficos, ou seja, tudo que pode ser visto. O termo comunicação visual é bastante abrangente e não precisa ser limitado a uma única área de estudo ou atuação, embora o termo possa ter o mesmo sentido de design visual.
Aqueles que têm seus próprios negócios sabem que é importante o cliente reconhecer o nome e o logotipo de seu negócio. Contudo, você sabia que quanto mais clara a identidade de seu negócio, mais chances ele tem de sobreviver ou prosperar? Para que a identidade seja clara para seus clientes, ela tem de ser única e consistentemente exibida em cada aspecto de seu negócio. As pessoas são altamente afetadas pelos elementos visuais. Lembra do provérbio popular uma "foto vale mais que mil palavras?" Quem vê a concha amarela, logo se lembra da “Shell”, ou da onda da “Coca-Cola”. É por isso que usar uma imagem visual consistente é tão importante para os negócios. No mercado congestionado de hoje, ter um senso de coesão em relação aos negócios, ao que você faz, ao que você é e à sua cultura é muito importante.
Estabelecer uma identidade clara e memorável é o primeiro e provavelmente o mais fácil dos passos que você vai dar. A parte difícil é manter a consistência da identidade, especialmente quando seus negócios começam a crescer.
O trabalho envolvido no estabelecimento de uma identidade de negócio concentra principalmente na estruturação das diretrizes escritas para assegurar que a imagem exibida ao público seja consistente.
Mesmo que sua empresa seja pequena, faz sentido escrever diretrizes sobre como usar e exibir sua identidade de negócio. Lembre-se da importância de uma "aparência" consistente. Isto significa estabelecer um documento de diretrizes com informações como: uso do logotipo; uso do material de escritório; placas e letreiros; material de marketing; materiais de apresentação; materiais de publicidade; embalagem dos produtos, entre outros.
Este documento deve ser detalhado e cobrir cada área necessária ao seu negócio. Por exemplo, se você tiver filiais que devem desenvolver seu próprio material de marketing, provavelmente dar a elas as diretrizes do logotipo não é suficiente. Você também deve ter um modelo ou guia de layout, diretrizes para textos escritos, paleta de cores, tipo de papel que utilizará e possivelmente até mesmo gráficas escolhidas, além de lay out de instalações com padrão de cores e mobiliários. Tudo para que haja unidade.
Mesmo se você ainda não tenha várias filiais, você deve desenvolver este documento como se tivesse. Isto dará um padrão de qualidade e uma aparência para seu negócio e para seus materiais que pode ser uma referência para você mesmo. Você provavelmente vai descobrir que é difícil lembrar como algo foi feito um ano atrás. Se tiver este documento, basta recorrer a ele e saber se você está dentro de suas diretrizes.
Detalhes, detalhes e detalhes. Quanto mais atenção você dá a eles, mais profissional e organizado seu negócio vai parecer para seus clientes. Obviamente, tipos diferentes de negócios vão ter detalhes muito diferentes que precisam ser observados. Alguns detalhes que podem fazer parte de muitos negócios e que você deve considerar na padronização, como: Mensagens de telefone, Veículos, Uniformes, complementam a percepção da linguagem visual.






quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Atrair o Cliente – O Foco das Organizações no Mundo Globalizado.

Um dos maiores desafios para qualquer empresa é atrair e manter os seus clientes. O que não é uma tarefa fácil
Diversas empresas fazem de tudo para atrair o cliente. Mas o grande diferencial é como conseguir mantê-los? Uma coisa é certa, produtos e atendimento impecáveis deixam os clientes inclinados a voltar a sua organização. Pois em quase todas as categorias de consumo, o cliente tem uma ampla variedade de produtos e marcas, que atendem plenamente suas necessidades.
Muitas empresas têm buscado hoje desenvolver uma relação de fidelidade cada vez maior para com seus clientes, tendo em vista que uma empresa gasta, em média, cinco vezes mais para atrair novos consumidores do que para manter os antigos. Assim, a fidelidade vale, na maioria dos casos, dez vezes o preço de uma venda isolada.
Vale ressaltar que num mercado tão competidor é preciso dar ênfase não somente em vender e sim em desenvolver relacionamentos. Segundo o diretor de programação de um importante pólo de entretenimento, o ponto-chave está na "filosofia de serviço", na busca da superação das expectativas dos consumidores. “Os funcionários devem querer fazer um pouco mais pelos clientes. É isso que nos diferencia", afirma.
Para sua empresa agradar, uma alternativa é realizar pesquisas de mercado e acatar as próprias reclamações e sugestões espontâneas dos clientes, pois estes comentários são ótimos referenciais para inovar e conseguir chamar a atenção de seu público alvo. Alguns referenciais básicos podem ser utilizados na busca pela inovação. A empresa deve desenvolver melhoria em atributos dos produtos e serviços, que proporcionem ganhos reais de: agilidade; conveniência e personalização. Lembre-se:
“A atividade de criar clientes para uma empresa deve ser contínua, pois, uma empresa perde, em média, 10% de seus clientes a cada ano, pelos mais diversificados motivos”.
De uma forma ou de outra, aquilo que não cresce morre! Assim é vital para uma empresa estar consistentemente mobilizada para o crescimento e o aumento de sua base de clientes com a captação de novos clientes, ainda mais que o valor de uma empresa é medida, entre outras análises, por sua capacidade de atrair novos clientes e reter os existentes.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Marketing Mix ou Composto de Marketing – Definiçao, Objetivos e Resultados.

O Marketing Mix ou Composto de Marketing é formado por um conjunto de variáveis controláveis que influenciam a maneira com que os consumidores respondem ao mercado.
O composto mercadológico trata de um conjunto de pontos de interesse para os quais as organizações devem estar atentas se desejam perseguir seus objetivos de marketing. O composto é dividido em 4 seções chamadas dos "QUATRO PÊS". Elas são: Produto, Preço, Ponto de Venda e Promoção.
Produto:
tudo o que se refere ao produto ou serviço em si, como formulação física, características, produção, qualidade, marca, design, embalagem, etc.
Preço: política de preços, descontos, e formas e prazos de pagamento;
Ponto de Venda: tarefas necessárias para apresentar o produto ou serviço ao consumidor, para que ele possa comprá-lo e consumi-lo, canais de distribuição, cobertura, variedades, locais, estoque, transporte.
Promoção: todas as tarefas de comunicação que visam promover o consumo do produto ou serviço, promoção de vendas, publicidade, força de vendas, relações públicas, marketing direto, etc.
Os quatro fatores do mix de marketing estão inter-relacionados, decisões em uma área afetam ações em outra. Para ilustrar, o projeto de um mix de marketing certamente é afetado pelo fato de a empresa escolher competir com base no preço ou em um ou mais fatores. Quando uma empresa depende do preço como ferramenta competitiva primária, os outros fatores devem ser desenhados para dar suporte a uma estratégia de preço agressiva. Por exemplo, a campanha promocional provavelmente será construída em torno de um tema de “preços baixos”. Em uma concorrência fora da área de preço, entretanto, as estratégias de produto, distribuição e/ou promoção vêm na frente. Por exemplo, o produto deve ter características que justifiquem um preço mais alto, e a promoção deve criar uma imagem de alta qualidade para o produto.
Alguns profissionais de marketing, como as organizações de negócios, querem usar o marketing para influenciar a escolha da marca e a compra, enquanto outros, como as organizações de saúde e o governo, utilizam a "demarquetização" para convencer as pessoas a parar de fumar ou a praticar sexo seguro. Nesses casos, os consumidores são receptáculos de tentativas de influencia. Essa perspectiva de influência do consumidor é a preocupação de muitos, incluindo aqueles ligados ao marketing, à educação e à proteção do consumidor.
O comportamento do consumidor inclui ainda o estudo dos consumidores como fontes de influência nas organizações. Em vez de influenciar os consumidores, as organizações eficazes têm adotado uma proposta de marketing total em relação ao desenvolvimento de produtos, inovação, pesquisa e comunicação. Por procurar os métodos que permitem aos consumidores influenciar a organização em relação a produtos, preços, promoções e operações que interessam aos consumidores, as organizações mais facilmente vão satisfazê-los, criando fidelidade à marca e aumentando o faturamento. As empresas do século XXI orientadas para o marketing vão focar mais em permitir que os consumidores as influenciem do que em como elas podem influenciar os consumidores.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Marketing - A Importância da Estratégia na Governança Corporativa.

O crescimento da dimensão das organizações e o incremento da sua complexidade estrutural, associados à aceleração do ritmo das mudanças ambientais, têm exigido das organizações uma maior capacidade de formular e implementar estratégias que possibilitem superar os crescentes desafios de mercado e atingir os seus objetivos tanto de curto como de médio e longo prazo. A velocidade de ocorrência das mudanças no ambiente de mercado pode estar associada a vários fatores, com destaque para o desenvolvimento tecnológico, a integração de mercados, o deslocamento da concorrência para o âmbito internacional, a redefinição do papel das organizações, além das mudanças no perfil demográfico e nos hábitos dos consumidores. Tais mudanças têm exigido uma redefinição das estratégias adotadas pelas organizações e uma capacidade contínua de inovação e adaptação. A formulação e a implementação de estratégias, principalmente da estratégia nova governança corporativa, impõem vários desafios à organização: escolher entre reduzir de maneira defensiva, manter ou aumentar o seu escopo corporativo, escolha que envolve um grande esforço por parte da organização como um todo. A seleção do melhor método leva em conta o tempo gasto para implementação, o custo e o controle do processo escolhido. A estratégia na governança corporativa apresentou grande desenvolvimento, principalmente a partir da década de 1980, quando o fenómeno da reestruturação empresarial – conjunto amplo de decisões e de ações, com dimensão organizacional, financeira e de portfólio – ganhou impulso com o desenvolvimento tecnológico dos meios de comunicação e dos transportes, passando a predominar uma dinâmica de interação e integração em nível mundial
No contexto empresarial é sabido a importância da aplicação de um modelo de estratégia empresarial, mas é frequente as empresas limitarem-se a produzir e a vender bons produtos ou serviços aos seus clientes sem terem uma estratégia pré-definida. Contudo, mesmo sabendo que é fundamental a consistência da aplicação da estratégia, os gerentes de marketing tendem a só a utilizarem uma gestão estratégica nos períodos de pior desempenhos, quando os objetivos não estão a ser alcançados. O sucesso não poderá ser alcançado desta forma, pois a estratégia deve ser algo consistente e sustentável, definida como o conjunto de ações e decisões da empresa, que visam de uma forma racionalizada, proporcionar aos clientes mais valor do que o oferecido pela concorrência.
Certamente, o objetivo de qualquer organização é vender produtos e/ou serviços que os consumidores atribuam valor, visto que só assim estarão dispostos a pagar para o adquirir. Contudo, não chega proporcionar valor ao cliente, é necessário faze-lo melhor que a concorrência, a nível do preço, performance, rapidez e/ou serviço, senão não se consegue alcançar o nível de rentabilidade exigida pela empresa.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Relações Publicas – A Grande Aliada do Marketing Corporativo

Relações Públicas é uma função administrativa de grande valia para o marketing moderno, que avalia as atitudes públicas, identifica as diretrizes e a conduta individual ou da organização na busca do interesse público, e planeja e executa um programa de ação para conquistar a compreensão e a aceitação públicas.
As funções de Relações Públicas estão expressas em decreto e regulada por ele. O objetivo do trabalho é o equilíbrio entre a identidade e a imagem de uma organização, focando a imagem institucional e trabalhando a relação com a opinião pública.
O Profissional de Relações Públicas é o responsável pela comunicação integrada da organização, pela sua comunicação com os mais diversos públicos (público interno, público setorial e público externo) e pela comunicação institucional. Para isso usará diversos instrumentos e canais de comunicação, entre eles os house organs (jornais, revistas, boletins etc) e os eventos (seminários, encontros, reuniões etc).
Desenvolve e destaca o relacionamento institucional com os públicos estratégicos, identificando oportunidades e necessidades de comunicação da instituição com a sociedade, seja em situações harmônicas ou controversas.
O Profissional de Relações Públicas planeja, executa e avalia as políticas de relacionamento da instituição, de maneira ética e estratégica, com todos os segmentos sociais, dando suporte para que ela se adapte num ambiente de constante transformação. Em resumo é um profissional que trabalha com Comunicação Estratégica e Mediada.
O termo Relações Públicas é polissêmico e pode ser utilizado para designar o profissional, a profissão, o processo, a atividade, a função e o cargo, sendo que todas essas designações só se fizeram possíveis a partir do processo das relações sociais.
Entre as funções e os objetivos da atividade, podemos destacar: Construir, manter ou reformar a reputação positiva de uma instituição, seja ela um produto, uma marca, uma empresa, uma entidade, uma organização civil ou governamental, uma pessoa física; Pensar e gerenciar as relações da organização com todos os seus públicos e o impacto na reputação; Gerenciar crises; Planejar e organizar eventos dentro do conceito Institucional e Organizacional visando objetivos estratégicos de relacionamento público; Promover pesquisas de opinião pública; Planejar e produzir publicações institucionais; Desenvolver atividades de relacionamento com a mídia (muito mais amplas que o termo popularmente conhecido - assessoria de imprensa); Identificar potenciais patrocinadores e fazer parcerias e convênios; Desenvolver atividades de relacionamento com a comunidade a partir de políticas de responsabilidade social; Reconciliar o interesse público ou ajustar com este, dos aspectos de uma conduta individual ou institucional que tem significado social, entre muitas outras.
Relações Públicas ofertam uma variedade de funções a serem exercidas para as diversas organizações (sejam elas privadas, públicas ou do terceiro setor), sempre com vistas à manutenção do equilíbrio entre estas e os públicos com os quais interagem.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Franchising – E sua Evolução No Brasil

Franchising é uma estratégia utilizada pela administração que tem como propósito um sistema de venda de licença, onde o Franqueador oferece sua marca, infra-estrutura e conhecimento do negócio ao Franqueado, que por sua vez, investe e trabalha na franquia e paga parte do faturamento ao Franqueador sob a forma de royalties.
A parte fundamental do Franchising é á franquia, que é utilizada em praticamente todos os segmentos de serviços.
Além disso, como pode ser visto, as técnicas, ferramentas e instrumentos utilizados nas melhores redes de franquias vêm sendo utilizados para otimizar o desempenho de outros tipos de Canais de Vendas, como redes de Revendas, de Representantes Comerciais, de Assistências Técnicas, de Distribuidores e outros.
O Franchising consiste numa relação económica/empresarial em que o Franqueador (detentor da marca) concede os seus direitos ao Franqueado (autorizado a explorar a marca), mediante o pagamento de uma verba previamente acordada no contrato. Através deste contrato o Franqueado pode utilizar a marca e tudo ao que à mesma está associado (produtos, serviços e infra-estruturas). As vantagens que resultam deste acordo são para ambos os partidos, pois o Franqueado usufrui da reputação já alcançada pela marca sem ter a preocupação e o risco de iniciar o seu próprio negócio; e o Franqueador expande o seu negócio para outros centros ou países, sem encargos e recebendo o pagamento pela concessão dos direitos ao Franqueado. A primeira empresa a implementar o sistema de franchising no Brasil foi do segmento de escolas de idiomas, em 1950.
O Sistema de Franchising no Brasil é regulado pela Lei 8.955 de 15 de Dezembro de 1.994 e, conta com a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FRANCHISING - ABF, entidade que abriga associados divididos entre Franqueados e Franqueadores que trabalham com vistas ao desenvolvimento do sistema no Brasil.
Segundo a ABF o desempenho do Setor de Franquias no Brasil durante o ano de 2.008, a crise não atrapalhou e nem afetou os planos de crescimento das empresas, tanto no Brasil, como no Exterior.
Ainda segundo a ABF, o setor faturou em 2.008 - R$ 55 bilhões, 19,5% a mais que em 2.007.
Para 2.009, a expectativa é que o setor continue crescendo e, estima-se que esse índice chegue a 13%, considerando ainda - o fator crise.
Uma das grandes vantagens do FRANCHISING para o Franqueador e a possibilidade de aumentar a rede de distribuição sem a necessidade de fazer grandes investimentos, financeiros e humanos.Rede de Franchising permite ter versatilidade, enquanto estratégia de receitas que possam advir de royalties, dos fornecedores, da margem de venda dos produtos, de serviços ou cotas concretas de objetivos, por intermédio de material promocional, veiculações publicitárias, etc. E para o Franqueado participar desse universo com custos infinitamente menores ao comparado com um negócio próprio.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Buzz Marketing – Estratégia ou Modismo

Buzz Marketing é um novo diferencial, uma forma inovadora de realizar um marketing, em português podem ser traduzidos como buchicho, boca-a-boca.
Trata-se de uma das novas estratégias de marketing que encoraja indivíduos da sociedade a repassar uma mensagem de marketing para outros, criando potencial para o crescimento exponencial tanto na exposição como na influência da mensagem. "Tal estratégia aproveita o fenômeno da rápida multiplicação para levar uma mensagem a milhares e até milhões de pessoas".
Essa técnica baseia-se nas "idéias que se espalham nos e pelos próprios segmentos interessados, espontaneamente ou planejada por um agente externo".
Hoje todos os profissionais de marketing vêm enfrentando o mesmo problema: como atingir os consumidores, cada vez mais resistentes às propagandas tradicionais, com orçamentos menores e retorno esperado pelas empresas sempre aumentando?
O Buzz Marketing se profissionalizou exatamente para atender a esta nova demanda. Se antes a disseminação de idéias acontecia ao acaso, hoje já é possível criar e monitorar este tipo de ação de marketing. Diversas empresas já são consideradas cases de sucesso em campanhas de Buzz Marketing como, por exemplo, Sandálias Havaianas, Cerveja Brahma, Nokia, dentre muitas outras.
Em meio à selvagem competição pela preferência do consumidor, aparecer e destacar-se em meio à concorrência tornou-se imperativo para marcas e produtos. É nesse ponto que o Buzz Marketing ganha relevância, pois, baseado numa estratégia que combina propaganda convencional com tititi, a campanha ganha a dimensão de notícia.
O principal modelo de aplicação do Buzz Marketing utilizado atualmente baseia-se na idéia de encontrar alvos programados para o produto/serviço que se quer criar o buzz. O objetivo do Buzz Marketing é gerar uma sólida notoriedade dentro de um segmento, sem gastar enormes quantias de dinheiro em publicidade em massa, estando sempre dentro dos padrões da ética nos negócios.
No Buzz Marketing existe 5 pontos principais que precisam ser considerados: qual a sua causa, o contexto, quem serão os vetores que irão disseminar a idéia, a quem se destina, como será feita a fixação da idéia e o impacto que poderá causar.
O Buzz Marketing é excelente para gerar um “boom” positivo de uma marca ou produto, porém tem que se tomar muito cuidado, pois se seu produto não corresponder às expectativas você terá um Buzz Marketing negativo.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Mala Direta e Marketing Direto – Conceito, Características e Diferenças.

Podemos definir Mala Direta como: “Uma estratégia de divulgação de produtos e serviços baseada no envio de Correspondências, Peças Promocionais - Propaganda pelo correio”. Caracteriza-se pela seletividade e até mesmo pela personalização do público alvo; utiliza como instrumento folhetos, cartas, pequenos brindes. É modalidade de propaganda e não é merchandising. Isto é, divulga informação promocional pelo correio.
Certamente alguma vez já deve ter presenciado ou até mesmo recebido uma correspondência, cujo destinatário da mesma era totalmente desconhecido, mas bastou abrir o envelope para que o mistério fosse completamente desvendado, tratando-se do recebimento de uma - Mala Direta.
A utilização de Mala Direta é um recurso bastante eficaz, usado principalmente para a divulgação de produtos, serviços ou para fins informativos.
O grande diferencial da mala direta está no fato de que através de um único modelo de peça promocional, o remetente consegue dirigir-se diretamente a cada pessoa, independentemente do número de destinatários ao qual a mesma será remetida.
Já o Marketing Direto procura atingir o mercado de forma segmentada e obter respostas diretas e mensuráveis. Ferramenta de Marketing utilizada para estabelecer o relacionamento direto entre as empresas e seus consumidores, através de venda direta, sem distribuidores, representantes e vendedores.
Alguns exemplos de usos de Marketing Direto: Geração de questionários ou respostas, abertura de portas para novos negócios, criação de tráfego de pessoas, conscientização para introdução de novos produtos, etc.
O Marketing Direto está crescendo exponencialmente com a ênfase nos esforços focados. O crescimento do uso da Internet e do e-mail, juntamente com a tendência de aumento geral em todas as assinaturas de mídia, estão tornando estas mídias cada vez mais fáceis e lucrativas para comercializar o seu produto no mercado em comparação com a época da mala direta maciça.
Além disso, o Marketing Direto deve se transformar de canal de venda para ferramenta de relacionamento, o que tornará fortalecida a relação com o consumidor e o fará perceber o valor do produto e da empresa.
Resumindo, Mala Direta continua sendo a melhor forma de comunicação personalizada e - além dos resultados imediatos - seu efeito residual permanece por longo tempo. Já o Marketing Direto é uma solução corporativa de alta performance para o planejamento e mensuração de resultados de Programas de Marketing, através de múltiplos canais simultaneamente.

sábado, 30 de maio de 2009

Agência de Propaganda – A Importância no Sucesso da Estratégia de Marketing.

Antes de tudo precisamos definir o que é “Propaganda e o que é Publicidade”. Os dois termos costumam ser usados sem distinção, mesmo entre profissionais de comunicação.
O verbete Propaganda é definido assim: do latin Propaganda, do gerúndio de propagare, coisas que devem ser propagadas. O verbete Publicidade: calcado no francês. Publicité. 1. Qualidade do que é público; “a publicidade dum escândalo”. 2. Caráter do que é feito em público.
Desta forma a Propaganda é mais abrangente e próximo da função comunicacional patrocinada de um universo de produtos, bens e serviços, Já a Publicidade a Divulgação, ato de tornar pública alguma coisa, notícia ou fato; informação pública sobre idéias e fatos de interesse de empresas, governos ou outras instituições, sem que necessariamente se identifique um patrocinador.
Agência de propaganda
, é uma empresa responsável pela criação, planejamento, produção e veiculação de campanhas publicitárias. No Brasil, estima-se que haja milhares de publicitários em atividade e, mais outros milhares em formação academica, em mais de centenas de milhares de agências.
Uma agência de propaganda gerencia todos os processos relacionados à propaganda. A Agência é responsável por assessorar o anunciante em suas necessidades de propaganda, executando trabalhos para a sua realização, coordenando o trabalho dos fornecedores e produtoras, e intermediando as relações entre o cliente e o veículo de comunicação. Para veiculações ou produções em sua cidade, estado ou em outras regiões, o trabalho da agência dinamiza e racionaliza as atividades de sua empresa. Uma agência de propaganda pode ser de grande porte ou de pequeno porte e ainda assim atender a demanda do mercado. A oferta deste tipo de serviço é grande e aumenta a cada ano. A quantidade de profissionais que se formam é enorme e a busca por qualidade e preço é tão grande quanto a pelo menor preço. No Brasil, esta profissão ainda é mal vista pelas pequenas empresas que não encaram a contratação de uma agência, um investimento. Mesmo assim, quem se diferencia, com formas de pagamento e propostas diferentes às pequenas empresas se mantém ativo e crescente no mercado.
Uma agência de propaganda se divide nos seguintes departamentos ou serviços:
Atendimento - é a parte responsável pela ligação entre cliente (anunciante) e agência. É responsável por trazer todas as informações (briefing) do cliente. Uma vez desenvolvido um trabalho (que pode ser uma campanha ou um anúncio isolado), é o atendimento quem mostra ao cliente (normalmente acompanhado do responsável pela criação).
Planejamento - trabalha com os planos de marketing, comunicação, utilização da verba, entre outros.
Criação - responsável pela elaboração das idéias que serão utilizadas nas campanhas (anúncios impressos, filmes para televisão, etc.). Engloba também a produção, que materializa, ou seja, dá vida aos anúncios.
Mídia (media) - área onde se estuda e indica os melhores meios, veículos, volumes, formatos e posições para veicular as mensagens publicitárias.
Existem ainda outras funções, como Produção Gráfica, Departamento Fotográfico, Pesquisa, RTVC e Tráfego, atividades importantes para o conjunto de atividades de uma agência de propaganda.
A disposição de ousar nas propostas de solução para atender às necessidades de comunicação dos clientes, além de inovar em termos de estrutura, forma de pensar, processo de criação e realização da comunicação e, até mesmo, no sistema de relacionamento com seus clientes, fazem da “Ousadia e Inovação” o grande diferencial de uma agência de propaganda.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Marketing Invisível – O Novo e Curioso Conceito de Propaganda.

Marketing Invisível surgiu em resposta a um dos maiores problemas enfrentados pelos profissionais de agências de propagandas na atualidade - como ganhar a atenção de um consumidor saturado pelos apelos publicitários. Pesquisas revelam que uma pessoa entra em contato com pelo menos 500 apelos publicitários por dia. Em uma sociedade saturada de informação, o maior risco para as corporações é serem ignoradas. As empresas precisam fugir do lugar comum e buscar vantagens competitivas em soluções novas e não-convencionais para divulgar seus produtos. Nessa ânsia desenfreada por ganhar a atenção do consumidor chegaram no Marketing Invisível
O Marketing Invisível tem como objetivo atingir os consumidores sem parecer ser uma informação comercial. Um exemplo é quando uma empresa contrata um ator ou uma pessoa influente dentro de um grupo para que o mesmo fale bem de um determinado produto naquele círculo de relacionamento, sem que as pessoas percebam que ele está sendo pago, ou recebendo algo em troca, para isso. Desta forma, utilizando pessoas teoricamente comuns, que andam pelos mesmos lugares, ou que frequentam as mesmas comunidades.
Marketing Invisível - É uma ferramenta poderosa e de custo baixo.
O problema é que o Marketing Invisível é tão sutil que ninguém percebe que se trata de comunicação corporativa, o que acaba levantando sérias dúvidas quanto aos aspectos éticos. Algumas pessoas não se importam com isso, pois são atingidas diariamente por milhares de ações de marketing e que, se pelo menos o produto for bom, vale a pena. Esses consumidores alegam que a maioria das ações de marketing já são antiéticas, ..."como a funcionária de tele-marketing que telefona as 08:00 da manhã de um sábado para oferecer serviços".
Muitas pessoas, no entanto, se escandalizam com a idéia e acham um absurdo por ser completamente invasiva. O principal argumento contra o Marketing Invisível seria a questão da credibilidade. Uma grande parte do público consumidor não acredita mais em propaganda, isso é fato. As pessoas não confiam mais na publicidade tradicional. Mas as pessoas ainda acreditam em outras pessoas, justamente por achar que estão do mesmo lado, o lado dos consumidores. É muito diferente a indicação de um produto feito por outro consumidor, da indicação feita por um modelo na TV ou no outdoor. No entanto isso iria acabar no momento em que não soubermos se a outra pessoa está conversando comigo sobre um produto que adquiriu espontaneamente ou se está sendo paga pra fazer aquilo. Seria algo como privatizar as relações sociais. A atenção do consumidor passaria a ser mais um bem intangível passível de troca.
Por isso crie e fortaleça esta poderosa arma de captação de negócios: a sua marca. Mas lembre-se bem - Marca não é o seu logotipo, é sua imagem e personalidades profissionais.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Marketing de Guerrilha – Vencendo o Combate.

A definição clássica do termo Marketing de Guerrilha vem da guerrilha bélica, ou seja, é um tipo de guerra não convencional no qual a principal estratégia é a ocultação e extrema mobilidade dos combatentes, chamados de guerrilheiros. Essa é a definição.
Em geral, táticas de guerrilha são usadas por uma parte mais fraca contra uma mais forte. Se por um lado os guerrilheiros muitas vezes carecem de equipamento e treinamento militar adequados, por outro contam com a ajuda de populações que os defendem e com ataques-surpresa ao inimigo, sem necessidade de manter uma linha de frente. O conhecimento do terreno de combate também é uma arma bastante usada na guerra de guerrilhas.
A Guerra do Vietnam é um exemplo típico no qual o exército regular dos Estados Unidos acabou vencido pela guerrilha vietnamita, embora aquele conflito tenha outros fatores e características bem próprios.
Por princípio, as ferramentas de Marketing de Guerrilha são utilizadas por empresas menores com o objetivo de combater grandes concorrentes ou simplesmente sobreviverem. O Marketing de Guerrilha, como descrito por Jay Conrad Levinson no seu popular livro de 1982, utiliza-se de maneiras não convencionais para executar suas atividades de marketing e com orçamentos “apertados”. Levinson diz que pequenas empresas empreendedoras são diferentes de empresas grandes. Ele menciona um artigo da Harvard Business Review de Welsh e White que diz que pequenos negócios não são versões menores de um negócio grande. Por causa da falta de recursos dos pequenos negócios, estes precisam utilizar diferentes tipos de estratégias de marketing e táticas.
Porém, na atual sociedade saturada de comunicação, grandes empresas começam a utilizar o Marketing de Guerrilha em seu mix de marketing para atingirem os corações e mentes de seus públicos-alvo e trazerem atitude para suas marcas. Aí se pergunta:
Por qual motivo uma empresa deve fazer Marketing de Guerrilha? Primeiro de tudo, tem muita mídia e é sempre a mesma coisa. Tem muito comercial de TV, outdoor, painéis, jornais, on-line, rádio, revista que as pessoas não prestam atenção. Neste sentido, o Marketing de Guerrilha ajuda as empresas a criarem uma experiência capaz de gerar atenção e envolver as pessoas. Os consumidores podem participar das ações e interagir. É uma forma de criar um diálogo, diferente de uma mensagem unilateral dos meios tradicionais.
Como o Marketing de Guerrilha pode envolver o consumidor e como as empresas podem fazer isso? A empresa deve ter habilidade de criar uma experiência que as pessoas parem, olhem e se pergunte o que é aquilo. Se você fizer isso, certamente terá falado para milhares de pessoas. Mas a mensagem tem que ser diferente, de acordo com as pessoas que estão neste lugar e que seja capaz de entretê-las. O problema da mídia tradicional é que ela não está mais entretendo as pessoas.
Quais são os principais cuidados que as empresas devem tomar ao desenvolver esta estratégia?A primeira coisa que deve ser pensada é o que a empresa quer que aconteça. Se quiser que as pessoas entrem no site da empresa, ou se lembrem da marca, se quer que comentem sobre algo, enfim, o que quer que aconteça no final de uma ação de guerrilha porque antes de criar a ação é preciso desenhar os elementos que vão gerar essas reações. Depois, precisamos saber o que vamos fazer, se vamos entreter as pessoas, ou fazê-la tomar uma atitude ou ação. É preciso ter certeza de que a experiência criada vai gerar o resultado esperado.
Não se pode dizer que o Marketing de Guerrilha é simples, mas é muito poderoso. Depois de desenvolver estas ações, avalie o que deu certo e desenvolva o projeto que deve ter o poder de gerar as vendas do produto, por exemplo. Por outro lado, existem ações de Marketing de Guerrilha que interagem com as pessoas, mas que não geram vendas. Não basta somente gerar sorrisos no consumidor. Por isso, tem que saber o que a empresa deseja antes de fazer uma ação destas.
O que deve e que não se deve fazer em Marketing de Guerrilha? Toda campanha é diferente. Depende da marca, que deve decidir o que ela quer da ação. A primeira coisa a se fazer é avaliar os riscos de cada caminho, de criar algo que não venha a se tornar negativo para a marca.
O grande segredo do Marketing de Guerrilha é que a ação não pode parecer propaganda e deve surpreender, intrigar e deixar o espectador pensando: Será que isso está acontecendo?

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Ciclo de Vida do Produto – Estágios para o Sucesso ou Fracasso.

O produto foi planejado, desenvolvido e testado. Quando seu desenvolvimento aproxima-se da finalização, o gerenciamento do produto está apenas começando. Agora, ele deve ser introduzido no mercado e devem ser desenvolvidas e implementadas estratégias para gerar lucros durante sua vida.
Ciclo de Vida do Produto são os estágios que o produto atravessa do nascimento até a morte e, são: Introdução, Crescimento, Maturidade e Declínio.
O estágio de introdução começa quando o novo produto é apresentado para o mercado. As vendas iniciais são lentas, pois os clientes potenciais devem passar por um processo de aprendizagem sobre o novo produto e seus benefícios antes que o comprem. Criar a aprendizagem do cliente exige gastos pesados com propaganda, promoção, distribuição e venda personalizada, todas as quais contribuem para a perda de lucro nesse período.
O estágio de crescimento é caracterizado pelo rápido crescimento da demanda dele, pela entrada de novos concorrentes em resposta e pelos lucros positivos para as variedades de produtos que os clientes decidem que melhor satisfazem suas necessidades. A ênfase da empresa passa a ser construir e manter um conjunto de clientes e membros dos canais de distribuição fiéis e sustentar o crescimento das vendas tanto quanto possível.
O estágio de maturidade mostra a estabilização e o lucro das vendas no seu ápice. Nessa fase, o objetivo do gerenciamento do marketing é maximizar os lucros e alongar o ciclo de vida do produto. Tipicamente, os lucros começam a cair durante a última metade do estágio de maturidade quando os concorrentes lutam por fatias de mercado e começa a correspondente guerra de preços.
O estágio de declínio se dá mesmo que novos usuários sejam descobertos e as taxas de utilização aumentem, as vendas do produto podem eventualmente começar um declínio em longo prazo, quando um produto substituto que oferece um conjunto superior de benefícios substitui o produto “velho”. Freqüentemente, os produtos baseados em novas tecnologias levam ao desaparecimento dos produtos correspondentes. Um bom exemplo é as maquinas de escrever.
Os produtos são a essência de todas as organizações, sejam eles bens, serviços, pessoas, lugares ou idéias. Em geral eles podem ser classificados como de consumo ou industriais. Os produtos de consumo incluem os de conveniência, os de compra comparada, os de especialidade e os não procurados, os quais são caracterizados com base em como o consumidor os vê e os compra. Os produtos industriais incluem instalações, acessórios, matérias-primas, materiais e partes componentes e suprimentos e são classificados em como os produtos serão usados. Poucas empresas têm sucesso baseando-se em um único produto.
O sucesso empresarial em longo prazo depende da execução do desenvolvimento de produtos novos eficaz e eficientemente. Gerenciar esse desenvolvimento é uma das tarefas mais complexas da organização, em parte, por causa da cooperação necessária entre diferentes departamentos, O marketing é crucial para alcançar o sucesso no desenvolvimento de produtos novos.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Satisfação do Cliente – A Inteligência do Marketing em Ação.

Para comercializar produtos e serviços eficientemente, os executivos de marketing necessitam entender os processos de pensamento usados pelos clientes para avaliar a sua satisfação com os produtos e serviços a ele fornecidos. A satisfação dos clientes é medida através da uma atividade de inteligência do departamento de marketing que ganha espaço cada vez maiores nas empresas. Nos últimos 20 anos foram publicados milhares de artigos acadêmicos sobre o assunto. O The Journal of Advertising Research, por exemplo, indicou que levantamento sobre a satisfação do cliente é atualmente a área de crescimento mais rápida em pesquisa de mercado. Certamente, essa dedicação ao tema é compreensível dado que a satisfação é uma questão central do conceito de marketing e, frequentemente, esta incluída na declaração da missão e nas campanhas promocionais das empresas.
Rastrear e monitorar a satisfação do cliente é uma tarefa altamente complexa que é realizada por meio de esforços conjuntos de Empresas, Institutos de Pesquisas, Escolas de Administração, Pesquisadores, Agências de Propaganda, entre outros.
As empresas que participam desse processo, são geralmente, de médio e grande porte em participação de mercado, e juntas representam cerca de 40% do PIB. Os serviços governamentais também participam.
Os estudos têm mostrado, que as empresas cometem três erros comuns que conduzem aos níveis menores de satisfação do cliente. Primeiro, muitas continuam a ver os serviços ao cliente como um custo em vez de um investimento. Segundo, ela tendem a esquecer que a satisfação do cliente é uma variável em constante ascensão. Citamos como exemplo, durante os anos 80, os consumidores de automóveis demandavam excelência técnica dos fabricantes. Agora, os consumidores estão indo além e demandando melhores meios de comprar e cuidados com os veículos. O terceiro erro mais comum é a incapacidade da empresa de ligar a satisfação do cliente ao seu pessoal de base. Algumas empresas ainda não vêem (ou não consegue avaliar) a conexão.
A descoberta mais perturbadora dos resultados de recente levantamento feito por um renomado Instituto de Pesquisa, dá conta que as 10 (dez) empresas que estão no topo da lista produzem bens, enquanto as 10 (dez) empresas que estão na base são organizações de serviços.
Por causa da natureza intangível dos serviços, muitas vezes é difícil para os clientes avaliar objetivamente um serviço antes que ele seja comprado. Assim, os serviços têm muito poucos atributos de pesquisa. Em contraste, os bens podem ser tocados, vistos, cheirados, ouvidos e, em alguns casos, saboreados antes da compra e, portanto, são predominantemente caracterizados pelos atributos de pesquisa.
Uma grande proporção das propriedades possuídas pelos serviços (por exemplo, a gentileza de uma atendente de vôo ou o nível de habilidade de um paisagista) só pode ser descoberta durante e depois do consumo do serviço. Portanto, os serviços são efetivamente avaliados de maneira diferente dos bens e, com base nas estatísticas os clientes notam quando o sistema de prestação de serviço tornou-se ineficiente.
Quando um cliente devolve um produto que precisa de serviço ou reparos não é hora de se esconder – “Esteja lá quando você é mais necessário”. Expressar uma preocupação sincera pela situação do cliente reforça os esforços de retenção do cliente pela empresa.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Benchmarking – A Arma Espiã do Marketing Moderno.

Benchmarking, considerado como atividade do Marketing Moderno, é um processo sistemático e contínuo de avaliação dos produtos, serviços e processos de trabalho das organizações que são reconhecidas como representantes das melhores práticas com a finalidade de comparar desempenhos e identificar oportunidades de melhoria na organização que está realizando (ou monitorando) - o benchmarking.
É fundamentalmente uma ferramenta que busca a adoção das melhores práticas na indústria. Sua essência está centrada em um processo comparativo, ao identificar modelos de excelência para produtos, serviços ou processos. A aplicação do benchmarking permite à indústria adotar uma prática de melhoria contínua, orientada pelas empresas líderes, indicando a direção a ser seguida e não apenas as metas operacionais e quantificáveis que podem ser atingidas imediatamente. É um processo contínuo, pois os concorrentes jamais se acomodarão na busca por melhores níveis de desempenho.
O benchmarking é considerado um processo sistemático e contínuo de medição e comparação das práticas de uma organização com as das líderes regionais, nacionais e mundiais, no sentido de obter informações que possam ajudar a melhorar o seu nível de desempenho. Ou seja, é uma técnica de observação e adaptação das melhores práticas das melhores empresas. O objetivo do benchmarking é realçar os pontos fortes e os pontos fracos da fábrica, identificando os fatores cruciais para a competitividade da empresa, e priorizando as áreas que deverão ser aprimoradas.
Existem diferentes tipos de benchmarking, de acordo com o que é comparado e com quem é comparado. Desse modo, pode-se ter uma comparação de desempenho de uma empresa em relação à outra em termos de processo, de produto e de estratégia. Já em relação a quem é comparado, há o benchmarking competitivo, quando é avaliada a posição em relação a empresas de um mesmo setor, ou interno, quando diferentes unidades de uma mesma organização são comparadas.
A partir da aplicação do benchmarking uma empresa pode obter respostas a questões como: A que distância sua empresa se encontra das líderes regionais, nacionais e mundiais? O que priorizar? - Que desafios o time gerencial enfrentará para implantar as mudanças necessárias? - Que ferramentas tecnológicas e gerenciais os melhores concorrentes do seu setor já implantaram com sucesso? Que aspectos priorizaram? - Que resultados os líderes do seu setor estão obtendo em relação aos investimentos em modernização?
Esta é uma das praticas mais comuns e fortes entre as organizações de todo o mundo. Realizar o benchmarking é importante para as bases das definições estratégicas, visto que a análise da concorrência faz parte de um processo contínuo, pois além de monitorar as mudanças do mercado, devemos estar atentos às ações e posicionamentos tomados pelos concorrentes, pois estes estarão influenciando diretamente nas futuras decisões e postura que deverão ser tomadas diante do mercado.
Para vencer os desafios do amanhã, as organizações sabem que tem que competir hoje com os melhores. Os conceitos inovadores do benchmarking, em vez das tradicionais soluções, têm sido essenciais para o sucesso de muitas empresas nesse mundo globalizado.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Feiras e Exposições – Ponto de Encontro dos Grandes Negócios.

Uma feira profissional é uma atividade de marketing (conhecida também como: feira de comércio, feira de exposição, feira de negócios ou feira empresarial) é uma exposição organizada de forma a que as empresas de uma indústria específica possam expor e demonstrar os seus novos produtos e serviços. Algumas feiras são abertas ao público, enquanto outras só podem ser freqüentadas por profissionais do setor e membros da imprensa. Existem atualmente mais de 2500 eventos desse tipo sendo realizados no mundo inteiro.
As feiras empresariais geralmente exigem consideráveis investimentos em marketing pelas empresas participantes. Os custos incluem o aluguel do espaço, projetos e construção de stands, telecomunicações e redes de informática, viagens, acomodações, catálogos promocionais, e brindes. Conseqüentemente, as cidades geralmente promovem as feiras de negócios como um importante meio de desenvolvimento econômico
As feiras e exposições, pelos resultados que geram, ultrapassam os objetivos imediatos de lucro e assumem características excepcionais pelos seus efeitos multiplicadores, tornando-se importantes e valiosos instrumentos de promoção comercial.
Além de representar uma oportunidade de estreitar relações entre as várias cadeias do setor produtivo, as feiras de negócios também são úteis para trocar experiências, conhecer inovações tecnológicas, avaliar e comparar preços e qualidade. Tudo isso contribui de forma positiva para elevar a competitividade da produção nacional, frente ao exigente mercado mundial.
Personalize, tematize sua presença na feira. Seu stand é sua cara e seu posicionamento!
Aproveite para combinar sua presença na feira com assessoria de imprensa, já que é um ótimo momento para estar em destaque. Aproveite também para realizar eventos paralelos. Seu público muitas vezes viaja de todos os lugares para visitar a feira. Por isso, jantares, festas, cafés da manhã, coquetéis etc. são uma ótima oportunidade ao redor destes eventos.

terça-feira, 10 de março de 2009

Comportamento do Consumidor – Papéis e Diferenças.

O comportamento do consumidor é uma atividade mental e física realizada por consumidores domésticos e comerciais, que resulta em decisões e ações de comprar, pagar e usar produtos. A definição clássica de “comportamento do consumidor” inclui uma variedade de atividades e de papéis que as pessoas exercem como consumidoras. Além do adquirente de fato (comprador) a definição inclui pagantes e usuários como consumidores. Exemplo: uma criança poderá ser usuária, mas não compradora nem pagante, ou no caso de presentes, quando o comprador e pagante não são usuários.
O comportamento do consumidor lida com a maneira de compras, tanto de bens como de serviços.
Para entender esse comportamento, precisamos entender como eles percebem, manifestam, reagem e tomam decisões para satisfazer suas necessidades e desejos. Para identificar e satisfazer as necessidades e os desejos é importante reconhecer cada um dos papéis do consumidor. Ignore um deles e você perderá o consumidor.
O papel de usuário é importantíssimo no próprio projeto do produto. As características do produto devem ser aquelas que o usuário procura e melhor atenderão as suas necessidades e desejos. Lembrando que “necessidade” pode ser definida como condição de insatisfação do consumidor, que o levam a ações que melhorarão essa condição e, “desejos” são aspirações de obter mais satisfação do que o absolutamente necessário para melhorar uma condição insatisfatória. Os outros dois papéis são igualmente importantes.
O papel de pagante é critico, pois se o preço ou outras considerações financeiras não satisfazerem o pagante, o usuário simplesmente não poderá comprar o produto. Sem o pagante, jamais haverá a venda. O crescimento acelerado do uso dos cartões de créditos é um testemunho disso. Atualmente o financiamento e o leasing aos consumidores é um negócio em crescimento, que tem alavancado as vendas do comércio. O poder aquisitivo do pagante restringe as transações de mercado mais do que qualquer outro fator.
Finalmente, o papel de comprador é também importante. A tarefa do comprador é encontrar mercadoria e um meio de encomendar ou adquiri-la. Se o acesso do comprador estiver restringido, ele simplesmente não comprará o produto, e assim, o usuário não terá o produto disponível para seu uso.
Os consumidores não somente tomam decisões de compra como individuo, como também como membro de famílias. As decisões familiares são complexas porque os papéis de usuário, pagante e comprador são distribuídos entre os diferentes indivíduos. As crianças influenciam as escolhas de produtos pelos pais, tanto nos produtos usados pelas crianças, como nos usados somente pelos pais.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

CRM – Ferramenta para Gerenciamento de Decisões de Marketing em Tempo Real.

O Marketing engloba uma série de estratégias que foram se desenvolvendo ao longo do tempo e que se complementam umas com outras, porém não se substituem.
CRM (Customer Relationship Management) é uma expressão inglesa que pode ser traduzida para a língua portuguesa como Gestão de Relacionamento com o Cliente. Foi criada para definir toda uma classe de ferramentas que automatizam as funções de contato com o cliente, essas ferramentas compreendem sistemas informatizados e fundamentalmente uma mudança de atitude na governança corporativa, que objetiva ajudar as companhias a criar e manter um bom relacionamento com seus clientes armazenando e inter-relacionando de forma inteligente, informações sobre suas atividades e interações com a empresa.
A definição mais simples e ampla está no próprio nome: CRM é um meio abrangente de gerenciar o relacionamento com clientes — inclusive com os clientes em potencial — para benefício mútuo e duradouro. Mais especificamente, os modernos sistemas de CRM capacitam-no a capturar informações relativas às interações com cliente e a integrá-las em toda função relacionada a cliente, produto, serviços e banco de dados.
O Customer Relationship Management é um sistema integrado de administração com foco no cliente, constituído por um conjunto de procedimentos/processos organizados e integrados num modelo de gestão de negócios.
O mosaico de informações resultante é então usado para criar e automatizar toda uma variedade de processos que identificam, descrevem e valorizam os clientes. Mais importantes ainda, estes processos ajudam-no a personalizar interações novas e em curso para, com ótima relação custo/benefício, captar, permanecer próximo e reter estes "bons" clientes.
Colocando de outra forma, há bons clientes e outros não tão bons. É possível distingui-los? O que será preciso para manter os bons como tais (ou torná-los ainda melhor) — e como é possível obter ainda mais deles? Será possível melhorar os não tão bons — e vale a pena este esforço? Aplique agora estes princípios automaticamente, em todo o banco de clientes e pool de clientes potenciais, à medida que a sua empresa e o mercado evoluem com o tempo. Isto é CRM.
O segredo do CRM de sucesso é uma filosofia e uma cultura comercial voltada para o cliente que garanta que toda atividade da empresa está a serviço das necessidades do cliente. A questão do CRM não é a tecnologia. Ao contrário, a tecnologia de CRM ideal transforma a estratégia adequada nos resultados desejáveis. Primeiro você analisa a qualidade e a eficiência dos seus processos relacionados a clientes — e depois elimina, atualiza, redesenha e cria, conforme necessário. Não é possível automatizar uma via de escape dos processos ruins.
O programa CRM beneficia praticamente todos os departamentos de uma empresa, inclusive vendas e suporte, finanças, previsões, recursos humanos, produção, P&D e logística.
CRM implica que ao invés de nos orientarmos ao produto, nos orientemos ao manejo da relação empresa-cliente.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Propaganda – A Resposta do Marketing para Vencer a Crise.

Uma coleção de más notícias elevou ainda mais o grau de desconfiança e apreensão entre as empresas e os empresários sobre os já alarmantes impactos da crise financeira global, nos últimos meses. A crise que começou nos Estados Unidos não deixou de resvalar aqui em nosso país. Em que pese todo esforço empreendido pela equipe econômica, o efeito dominó sentido por corporações globais, deixaram seus rastos por aqui, com cortes nos investimentos e demissões em massa.
Em um cenário cheio de incertezas como este, chamam a atenção iniciativa como a de um presidente da subsidiaria brasileira de uma multinacional francesa, quando iniciou uma ofensiva e agressiva campanha para lançar um novo produto no mercado brasileiro e enfrentar concorrentes como Coca Cola e Nestlé. Não distante disso um fabricante renomado de sucos aumentou sua verba de marketing, em 10% para propaganda de todos os produtos de sua marca. No epicentro da eclosão da crise financeira, essas empresas cresceram cerca de 15%.
Esse fenômeno comprovou na prática que não é um caso isolado, uma característica especifica de uma indústria ou um setor. Diversos estudos realizados por escolas de negócios, consultorias internacionais e pesquisadores independentes tentam, com dados mensuráveis, responder a uma pergunta que a maior parte dos altos executivos se faz em tempo de crise: “ qual o melhor caminho – continuar a anunciar ou cortar esse investimento?” Esses estudos avaliaram o comportamento de uma série de empresas durante retrações econômicas e suas conseqüências no ciclo posterior, quando há retomada. Os resultados são eloqüentes. Em um estudo realizado recentemente, por uma renomada consultoria internacional, que analisou a atuação de 1000 empresas durante o período de 1982 a 1999, que compreendeu três grandes crises – o segundo choque do petróleo com a revolução dos aiatolás no Irã, uma recessão americana no final da década de 80 e as crises da Ásia e da Rússia no final dos anos 90. A constatação foi que apenas as empresas que mantiveram ou aumentaram os investimentos em marketing nos anos difíceis tiveram aumento nos lucros na posterior fase de retomada econômica. O mesmo estudo foi feito pela prestigiada London Business School, cujo resultado foi semelhante. Ainda de acordo, com o levantamento as companhias que realizaram cortes em verbas de propaganda levaram mais tempo para recuperar as vendas e a lucratividade ao fim da recessão. O estudo mostrou ainda, as companhias que aumentaram os orçamentos de marketing, tiveram em média, lucratividade 4,3% maior do que antes da recessão. Alem disso, as empresas que aumentaram os orçamentos de marketing em períodos de recessão ganharam participação de mercado quase três vezes mais rápido do que as empresas que cortaram verbas.
Foi durante a recessão de 1991, que uma montadora Francesa de veículos, decidiu lançar com pesados investimentos de marketing, um modelo radicalmente novo para a empresa e que se transformou em um de seus maiores sucessos. A divulgação pesada do novo modelo em um momento que a queda nas vendas dos carros novos na Europa desabava em 18% levou as vendas a atingir patamares que surpreenderam a montadora. Em dois anos subiu do nono para o quarto lugar no ranking da categoria. Muitos são os exemplos.
Perguntado a um grande empresário do segmento de auto serviço (supermercado) ... que você acha da recessão ? Pensou e respondeu ...”...Resolvi não participar...”
A frase pode não ser muito original, mas a verdade é que muitas vezes, as crises podem se transformar em grandes oportunidades e, aqueles que investiram em propaganda durante as recessões, se saíram melhor quando o motor da economia voltou a girar.




quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Desvendar a Baixa Renda – O Novo Desafio do Marketing.

Desde a estabilização econômica, a partir do Plano Real, o continuo aumento no poder de compra das famílias com renda entre 2 e 3 salários mínimos, transformou-as no alvo prioritário das empresas de produtos de consumo no Brasil. Para atender esse mercado estimado em 150 milhões de pessoas, segundo o IBGE, o equivalente a 85% da população brasileira, grandes corporações globais, mudaram a fórmula de seus produtos, simplificaram embalagens, reduziram custos, montaram novas fábricas e redes de distribuição. No entanto, apesar de todos os progressos já obtidos com essa estratégia, há um crescente interesse das empresas em compreender melhor como esse público se comporta, quais suas necessidades e, principalmente, quais as melhores formas de comunicação. Existe uma preocupação por parte dos executivos de marketing, agências de propaganda e de pesquisas em entender o perfil do “Consumidor de Baixa Renda”.
O que se sabe, é que os consumidores das classes C, D, e E se tornaram prioridade para muitas empresas e corporações, mas para boa parte delas ainda são um enigma a ser desvendado. O que tem acontecido até o momento, é o que se chama no meio dos marketeiros, o efeito manada de baixa renda. Cujo raciocínio é o seguinte: “se meu concorrente vai atrás dos baixa renda, eu também vou”. Alguns pesquisadores notaram que por serem refratárias às pesquisas de opinião, as pessoas chamada base da pirâmide tendem a ver com desconfiança abordagens feitas por desconhecidos, dificultando a obtenção de dados confiáveis sobre seu universo. Para vencer essa barreira, estão se formando equipes de pesquisadores dentro das próprias comunidades estudadas, munidas de câmeras fotográficas digitais, com o objetivo de se dedicarem às tarefas de observar todo o comportamento, que vão desde registrar o almoço de domingo das famílias e da vizinhança, até fazer um levantamento sobre as formas de lazer nas comunidades onde moram. Foi numa pesquisa desse tipo que se descobriu o potencial inexplorado de eventos e shows populares.
A telefonia celular é um bom exemplo de como exploram esse segmento, visto que 80% dos aparelhos em uso, são pré-pagos. Segundo uma operadora que tem na sua linha de produtos o iPhone, querem crescer nas classes C e D, diz a empresa.Esse tipo de preocupação das empresas não é um fenômeno exclusivo do Brasil. A tendência é forte também em outros paises, em que a maioria dos consumidores se concentra nas camadas mais pobres da população. Para ilustrar melhor como empresas buscam ir além da conhecida classe média, uma gigante holandesa dos eletrônicos percebeu recentemente uma oportunidade na Índia, ao olhar como mais de 100 milhões de famílias preparavam suas refeições na zona rural. Região sem eletricidade é comum que as pessoas mantenham fogareiros a lenha dentro das casas para preparar a comida. O resultado é que esses imóveis ficavam banhados por uma densa fumaça que provocava índices altíssimos de poluição e doenças respiratórias. Em parceria com sua matriz na Holanda, a filial da Índia criou um fogão à lenha feito de concreto e argila e, dotado de um sistema de exaustão de fumaça, ao preço de U$ 10,0 e com isso a empresa cravou sua presença num mercado onde não teria nenhuma chance de vender sua linha de produtos, afinal, ninguém vai comprar eletrônicos, onde não há energia elétrica.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Marketing de Retenção de Clientes – Construindo Relações.

Amplas evidências sugerem que assegurar a qualidade dos serviços pode fazer com que ocorram compras repetidas assim com novos clientes. Estamos falando de algo digno de ser discutido – os serviços ao cliente. Eles referem-se a servir aos clientes de produtos, quer os produtos sejam serviços ou bens.
Quando estão ausentes, o serviço ao cliente é um ponto sensível para a maioria dos clientes de qualquer parte do mundo. Quando são eficientes, são uns meios primordiais de vantagem competitiva não apenas para atrair novos clientes, mas também, e talvez ainda mais importante em mercados estagnados, para manter os clientes existentes da empresa.
O valor da retenção dos clientes existentes é critico nesses dias de mercado saturado e turbulento, onde os custos de marketing estão em ascensão. De fato, especialistas acreditam que a retenção de clientes tem um efeito muito mais poderoso sobre os lucros do que sobre a participação de mercado, as economias de escala e outras variáveis comumente associadas com a vantagem competitiva. Pesquisas indicam que até 80% dos lucros vêm de clientes de longo prazo através de lucros derivados das vendas, das recomendações e dos custos operacionais reduzidos.
Em outras palavras, a retenção de cliente refere-se à concentração de esforços de marketing da empresa para a base existente de clientes. É o oposto do marketing de conquista, o qual se concentra em descontos, em liquidações e no desenvolvimento de novas campanhas promocionais que atrairão clientes novos das empresas concorrentes. Dois terço dos clientes que passam para os concorrentes o fazem porque sentem que as empresas não estão genuinamente preocupadas com o seu bem-estar. Em contraste ao marketing de conquista, as empresas engajadas em esforço de retenção de cliente trabalham para satisfazer os existentes com a intenção de desenvolver relações de longo prazo entre a empresa e a sua clientela atual.
A falta de consistência dos serviços que os clientes experimentam com freqüência, as empresas que comunicam a retenção com uma meta prioritária são notadas Em conseqüência, os esforços de retenção de cliente deveriam servir para diferenciar com o sucesso a empresa dos seus concorrentes. Os métodos de retenção de clientes por meio do uso de estratégias de serviço aos clientes efetivos incluem manter a perspectiva adequada, lembrar dos clientes entre as vendas, construir relações de confiança, monitorar o processo de prestação de serviço, focar as instalações e o treinamento adequados, apoiar o produto, prover esforço extra e oferecer garantias dos serviços.
Construir relações de confiança é definida como a empresa acredita ou confia na honestidade, na integridade e na confiabilidade de outra pessoa. Pense nisso na hora de pensar em construir relações sólidas.