sábado, 30 de janeiro de 2010

Marketing na Internet – Práticas e Benefícios.

A Internet pode ajudar a estratégia de marketing de uma empresa de diversas maneiras:

1ª) A Internet permite que uma empresa aumente sua presença e o seu valor de marca no mercado. Sites de empresas e de marcas dão aos profissionais de marketing a oportunidade de comunicarem a missão da empresa e da marca, fornecer informações sobre atributos e/ou índices da empresa e da marca, e dar informações sobre a história delas. Além disso, as empresas podem transmitir informações sobre o composto de marketing oferecido.
2ª) A Internet permite que os profissionais de marketing tornem um cliente potencial em efetivo. Fornecer informações importantes durante o processo de tomada de decisões pode ajudar o cliente potencial a esclarecer a busca. As informações sobre os atributos de um produto e aqueles dos produtos concorrentes podem ajudar no processo de decisão. Além disso, o site na rede pode fazer demonstrações de produtos atualmente em uso. Esse tipo de informação ajuda o consumidor a criar interesse pela marca. A Internet pode aproximar o cliente da compra do produto permitindo que os visitantes do site combinem as suas necessidades com as ofertas da empresa. É extremamente importante lembrar que, enquanto as técnicas tradicionais de marketing tendem a ser orientadas para empurrar, a Internet é uma técnica orientada para atrair. Isso requer que os desenvolvedores de sites pensem diferentemente dos profissionais de marketing tradicionais sobre o que deveria ser ou não oferecidos neles.
3ª) A Internet pode melhorar os serviços ao cliente permitindo que eles se sirvam quando e onde desejam. A natureza do auto-atendimento dos sites da Internet pode ser a economia de custos que, afinal pagará por alguns desses sites. À medida que os consumidores comecem a usar a Internet, as empresas podem atendê-los sem custos altos de distribuição. A expansão do número de clientes atendidos só exige que a empresa tenha equipamentos servidores disponíveis.
4ª) Para as empresas é o da transferência de informações. Geralmente, as informações eram obtidas através de grupos de foco, levantamentos pelo correio ou por telefone e entrevistas pessoais. As implementações dessas técnicas eram muito cara. A rede oferece um mecanismo para a empresa coletar informações semelhantes por uma pequena fração daquele custo. É importante reconhecer a distorção potencial que poderia existir nesse exemplo. Entretanto, à medida que o número e a demografia dos usuários da Internet começam a representar um mercado-alvo para a empresa, a coleta de informações na rede pode oferecer muitos benefícios.
Enfim, provavelmente, o maior potencial do Marketing na Internet para o futuro está no Marketing Direto, no qual os catálogos podem ser oferecidos on-line. Esses catálogos podem ser mudados facilmente se os preços e/ou as ofertas de produtos mudam. Isso poderia representar economia substancial para as empresas que normalmente imprimiriam e enviariam catálogos novos aos clientes.
A acessibilidade à Internet além de tornar muito mais ágil e eficiente a forma com que as pessoas se comunicam e procuram por informações também viabilizou o surgimento de uma nova modalidade de comercialização

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Marketing Infantil – De Olho nas Crianças

Qual potencial de compra de uma criança? Não se assuste, pois o tamanho desse mercado é imenso e fica cada vez maior.
As crianças de hoje têm criação, influências e desenvolvimento muito diferentes de décadas atrás. Em função disso, têm necessidades específicas, diferentes da criança que o adulto de hoje foi. É de fundamental importância a compreensão da criança atual para o sucesso da empresa de produtos infantis. É aí que entra em cena o Marketing Infantil.
Marketing Infantil é um termo usado para se referir ao marketing de produtos e serviços voltados ao público infantil. Apesar de quase sempre a criança depender dos pais para financiar suas compras, dependendo de sua faixa etária, ela pode assumir diferentes papéis de compra: apenas consumidora, influenciadora da compra ou até ser considerada decisora, mesmo que o recurso venha dos pais. A criança pode ser abordada também como público futuro de determinados produtos ou serviços.
Vários países têm buscado regular a atividade de Marketing Infantil para evitar abusos. Em alguns, qualquer comunicação publicitária voltada diretamente à criança é proibida. No entanto, há várias formas possíveis de relacionamento com a criança e seus pais que fazem parte das ferramentas promocionais utilizadas pela área, como os personagens Backyardigans, Shrek, Bem Tem, Homem-aranha, e muitos outros que acabam se tornando produtos. Além disso, o marketing também se ocupa de fornecer subsídios para o adequado desenvolvimento dos produtos ou serviços, sua precificação e distribuição.
As crianças são consideradas maioritariamente como influenciadoras e prescritoras, e muito pouco como um consumidor autónomo. Todavia, é com a entrada na instituição escolar que elas experimentam o papel de consumidor em várias categorias de produtos. Sempre à procura de novidades, à procura da sua identidade e de pontos de referência, as crianças constituem uma população muito volátil. Na verdade, elas encontram-se confrontadas com inúmeras influências que podem explicar estas mudanças: o ambiente escolar, o professor, o circulo de amigos (pares), os pais, a televisão e as novas mídias (internet), a evolução da moda, etc...
O mercado de produtos infantis movimenta uma cifra de muitos bilhões de reais, só no Brasil. E o nosso país está entre os três principais mercados mundiais para vários segmentos de produtos direcionados às crianças: higiene e beleza, balas, chocolates, brinquedos, entre outros.
Só para se ter uma idéia do tamanho desse mercado, a cidade de Laranjal Paulista, uma pacata cidade do interior a 160 km da capital Paulista, de economia agrícola, se tornou hoje um dos maiores pólos fabricantes de brinquedos do país, graça a ação empreendedora dos empresários local que apostaram no segmento e hoje colhem os frutos. São milhares de empregos diretos e indiretos criados, além de gerar outras empresas para dar suporte ao negócio.
O público infantil não é homogêneo. A identificação de grupos menores com necessidades mais homogêneas (segmentos) é fundamental para a correta adequação dos produtos e da comunicação. Há vários critérios que podem ser usados na segmentação. Um dos mais importantes é a idade, pois ela define não só necessidades e desejos, mas também habilidades e capacidades da criança.
Para a prática do Marketing Infantil, deve-se levar em conta uma série de normas, regulamentações e leis que tratam do setor. Existe em tramitação no Congresso Nacional, um projeto de lei que regulamenta o assunto.