quinta-feira, 30 de abril de 2009

Ciclo de Vida do Produto – Estágios para o Sucesso ou Fracasso.

O produto foi planejado, desenvolvido e testado. Quando seu desenvolvimento aproxima-se da finalização, o gerenciamento do produto está apenas começando. Agora, ele deve ser introduzido no mercado e devem ser desenvolvidas e implementadas estratégias para gerar lucros durante sua vida.
Ciclo de Vida do Produto são os estágios que o produto atravessa do nascimento até a morte e, são: Introdução, Crescimento, Maturidade e Declínio.
O estágio de introdução começa quando o novo produto é apresentado para o mercado. As vendas iniciais são lentas, pois os clientes potenciais devem passar por um processo de aprendizagem sobre o novo produto e seus benefícios antes que o comprem. Criar a aprendizagem do cliente exige gastos pesados com propaganda, promoção, distribuição e venda personalizada, todas as quais contribuem para a perda de lucro nesse período.
O estágio de crescimento é caracterizado pelo rápido crescimento da demanda dele, pela entrada de novos concorrentes em resposta e pelos lucros positivos para as variedades de produtos que os clientes decidem que melhor satisfazem suas necessidades. A ênfase da empresa passa a ser construir e manter um conjunto de clientes e membros dos canais de distribuição fiéis e sustentar o crescimento das vendas tanto quanto possível.
O estágio de maturidade mostra a estabilização e o lucro das vendas no seu ápice. Nessa fase, o objetivo do gerenciamento do marketing é maximizar os lucros e alongar o ciclo de vida do produto. Tipicamente, os lucros começam a cair durante a última metade do estágio de maturidade quando os concorrentes lutam por fatias de mercado e começa a correspondente guerra de preços.
O estágio de declínio se dá mesmo que novos usuários sejam descobertos e as taxas de utilização aumentem, as vendas do produto podem eventualmente começar um declínio em longo prazo, quando um produto substituto que oferece um conjunto superior de benefícios substitui o produto “velho”. Freqüentemente, os produtos baseados em novas tecnologias levam ao desaparecimento dos produtos correspondentes. Um bom exemplo é as maquinas de escrever.
Os produtos são a essência de todas as organizações, sejam eles bens, serviços, pessoas, lugares ou idéias. Em geral eles podem ser classificados como de consumo ou industriais. Os produtos de consumo incluem os de conveniência, os de compra comparada, os de especialidade e os não procurados, os quais são caracterizados com base em como o consumidor os vê e os compra. Os produtos industriais incluem instalações, acessórios, matérias-primas, materiais e partes componentes e suprimentos e são classificados em como os produtos serão usados. Poucas empresas têm sucesso baseando-se em um único produto.
O sucesso empresarial em longo prazo depende da execução do desenvolvimento de produtos novos eficaz e eficientemente. Gerenciar esse desenvolvimento é uma das tarefas mais complexas da organização, em parte, por causa da cooperação necessária entre diferentes departamentos, O marketing é crucial para alcançar o sucesso no desenvolvimento de produtos novos.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Satisfação do Cliente – A Inteligência do Marketing em Ação.

Para comercializar produtos e serviços eficientemente, os executivos de marketing necessitam entender os processos de pensamento usados pelos clientes para avaliar a sua satisfação com os produtos e serviços a ele fornecidos. A satisfação dos clientes é medida através da uma atividade de inteligência do departamento de marketing que ganha espaço cada vez maiores nas empresas. Nos últimos 20 anos foram publicados milhares de artigos acadêmicos sobre o assunto. O The Journal of Advertising Research, por exemplo, indicou que levantamento sobre a satisfação do cliente é atualmente a área de crescimento mais rápida em pesquisa de mercado. Certamente, essa dedicação ao tema é compreensível dado que a satisfação é uma questão central do conceito de marketing e, frequentemente, esta incluída na declaração da missão e nas campanhas promocionais das empresas.
Rastrear e monitorar a satisfação do cliente é uma tarefa altamente complexa que é realizada por meio de esforços conjuntos de Empresas, Institutos de Pesquisas, Escolas de Administração, Pesquisadores, Agências de Propaganda, entre outros.
As empresas que participam desse processo, são geralmente, de médio e grande porte em participação de mercado, e juntas representam cerca de 40% do PIB. Os serviços governamentais também participam.
Os estudos têm mostrado, que as empresas cometem três erros comuns que conduzem aos níveis menores de satisfação do cliente. Primeiro, muitas continuam a ver os serviços ao cliente como um custo em vez de um investimento. Segundo, ela tendem a esquecer que a satisfação do cliente é uma variável em constante ascensão. Citamos como exemplo, durante os anos 80, os consumidores de automóveis demandavam excelência técnica dos fabricantes. Agora, os consumidores estão indo além e demandando melhores meios de comprar e cuidados com os veículos. O terceiro erro mais comum é a incapacidade da empresa de ligar a satisfação do cliente ao seu pessoal de base. Algumas empresas ainda não vêem (ou não consegue avaliar) a conexão.
A descoberta mais perturbadora dos resultados de recente levantamento feito por um renomado Instituto de Pesquisa, dá conta que as 10 (dez) empresas que estão no topo da lista produzem bens, enquanto as 10 (dez) empresas que estão na base são organizações de serviços.
Por causa da natureza intangível dos serviços, muitas vezes é difícil para os clientes avaliar objetivamente um serviço antes que ele seja comprado. Assim, os serviços têm muito poucos atributos de pesquisa. Em contraste, os bens podem ser tocados, vistos, cheirados, ouvidos e, em alguns casos, saboreados antes da compra e, portanto, são predominantemente caracterizados pelos atributos de pesquisa.
Uma grande proporção das propriedades possuídas pelos serviços (por exemplo, a gentileza de uma atendente de vôo ou o nível de habilidade de um paisagista) só pode ser descoberta durante e depois do consumo do serviço. Portanto, os serviços são efetivamente avaliados de maneira diferente dos bens e, com base nas estatísticas os clientes notam quando o sistema de prestação de serviço tornou-se ineficiente.
Quando um cliente devolve um produto que precisa de serviço ou reparos não é hora de se esconder – “Esteja lá quando você é mais necessário”. Expressar uma preocupação sincera pela situação do cliente reforça os esforços de retenção do cliente pela empresa.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Benchmarking – A Arma Espiã do Marketing Moderno.

Benchmarking, considerado como atividade do Marketing Moderno, é um processo sistemático e contínuo de avaliação dos produtos, serviços e processos de trabalho das organizações que são reconhecidas como representantes das melhores práticas com a finalidade de comparar desempenhos e identificar oportunidades de melhoria na organização que está realizando (ou monitorando) - o benchmarking.
É fundamentalmente uma ferramenta que busca a adoção das melhores práticas na indústria. Sua essência está centrada em um processo comparativo, ao identificar modelos de excelência para produtos, serviços ou processos. A aplicação do benchmarking permite à indústria adotar uma prática de melhoria contínua, orientada pelas empresas líderes, indicando a direção a ser seguida e não apenas as metas operacionais e quantificáveis que podem ser atingidas imediatamente. É um processo contínuo, pois os concorrentes jamais se acomodarão na busca por melhores níveis de desempenho.
O benchmarking é considerado um processo sistemático e contínuo de medição e comparação das práticas de uma organização com as das líderes regionais, nacionais e mundiais, no sentido de obter informações que possam ajudar a melhorar o seu nível de desempenho. Ou seja, é uma técnica de observação e adaptação das melhores práticas das melhores empresas. O objetivo do benchmarking é realçar os pontos fortes e os pontos fracos da fábrica, identificando os fatores cruciais para a competitividade da empresa, e priorizando as áreas que deverão ser aprimoradas.
Existem diferentes tipos de benchmarking, de acordo com o que é comparado e com quem é comparado. Desse modo, pode-se ter uma comparação de desempenho de uma empresa em relação à outra em termos de processo, de produto e de estratégia. Já em relação a quem é comparado, há o benchmarking competitivo, quando é avaliada a posição em relação a empresas de um mesmo setor, ou interno, quando diferentes unidades de uma mesma organização são comparadas.
A partir da aplicação do benchmarking uma empresa pode obter respostas a questões como: A que distância sua empresa se encontra das líderes regionais, nacionais e mundiais? O que priorizar? - Que desafios o time gerencial enfrentará para implantar as mudanças necessárias? - Que ferramentas tecnológicas e gerenciais os melhores concorrentes do seu setor já implantaram com sucesso? Que aspectos priorizaram? - Que resultados os líderes do seu setor estão obtendo em relação aos investimentos em modernização?
Esta é uma das praticas mais comuns e fortes entre as organizações de todo o mundo. Realizar o benchmarking é importante para as bases das definições estratégicas, visto que a análise da concorrência faz parte de um processo contínuo, pois além de monitorar as mudanças do mercado, devemos estar atentos às ações e posicionamentos tomados pelos concorrentes, pois estes estarão influenciando diretamente nas futuras decisões e postura que deverão ser tomadas diante do mercado.
Para vencer os desafios do amanhã, as organizações sabem que tem que competir hoje com os melhores. Os conceitos inovadores do benchmarking, em vez das tradicionais soluções, têm sido essenciais para o sucesso de muitas empresas nesse mundo globalizado.