sexta-feira, 30 de abril de 2010

Marketing e o Processo de Internacionalização.

O Banco do Brasil acaba de adquirir 51% das ações do Banco Patagônia, na Argentina com vistas a financiar ainda mais o comércio entre os dois países e o Mercosul. A compra do Patagônia é mais um capítulo no processo de internacionalização do Banco do Brasil, o maior banco da América Latina, que já mira o mercado americano.
O tipo e a qualidade do gerenciamento de uma empresa são determinantes do sucesso da sua entrada no mercado internacional. Dinamismo e comprometimento do gerenciamento são cruciais nos primeiros passos na direção das operações internacionais. Inversamente, os executivos de empresas que são internacionalmente mal-sucedida ou inativas, exibem uma falta de determinação ou devoção ao “Marketing Internacional”. O comprometimento gerencial é uma questão crítica porque a penetração no mercado estrangeiro requer uma enorme quantidade de atividades de desenvolvimento de mercado, sensibilidade para com os ambientes estrangeiros, pesquisa e inovação. A despeito do que a empresa produz ou onde negocia internacionalmente, o comprometimento gerencial é crucial para suportar reveses e ocasionais fracassos.
Comprometimento Gerencial é o desejo e o impulso por parte da gerência em atuar sobre uma idéia e apoiá-la a longo prazo.
Iniciar atividades de marketing internacional leva a organização a uma direção totalmente nova, absolutamente diferente de acrescentar um novo produto ou contratar alguns funcionários. Tornar-se internacional significa que está ocorrendo uma mudança estratégica fundamental. O primeiro passo para desenvolver o compromisso internacional é tornar-se consciente das oportunidades do marketing internacional. Então, o gerenciamento pode decidir entrar no mercado internacional de maneira limitada e avaliar os resultados das atividades iniciais. A orientação comercial internacional desenvolve-se com o tempo.
Uma diversidade de motivações pode levar as empresas a uma trajetória internacional. Numa visão geral, podemos dizer que as motivações que fazem as empresas passarem a produzir no exterior, são as chamadas Pró-ativa e Reativa. As motivações pró-ativas representam as mudanças estratégicas iniciadas na própria empresa, como: vantagem lucrativa, produtos exclusivos, vantagem tecnológica, benefícios fiscais e economias de escala. As motivações reativas descrevem ações que resultam na resposta e na adaptação da empresa imposta pelo ambiente externo, como: pressões competitivas, superprodução, queda das vendas domésticas, excesso de capacidade e saturação do mercado doméstico.
Em outras palavras, podemos dizer que o “Processo de Internacionalização” para empresas com motivações pró-ativas que passam a produzir no exterior, fazem porque querem e aquelas com motivações reativas fazem porque têm que fazer.

Nenhum comentário: